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07/07/2001 - 21h30

Inquérito do assassinato de Chico Mendes pode ser reaberto

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EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha

A Procuradoria da República no Acre e o Ministério Público Estadual vão pedir na próxima segunda-feira (9) a reabertura do inquérito que apura o assassinato do líder dos seringueiros Chico Mendes.

Além dos fazendeiros Darci e Darly Alves, condenados a 19 anos de prisão, outras duas pessoas teriam participado da morte do sindicalista Chico Mendes, em outubro de 1988. Segundo a Polícia Federal, os dois novos suspeitos do assassinato - cujas identidades não foram divulgadas - estavam acima de qualquer suspeita até a semana passada.

Chico Mendes foi assassinado no dia 22 de dezembro de 1988 por atuar em defesa de seringueiros da região. Ele foi grande defensor da floresta amazônica, chegando a ir a Washington discutir com membros do Congresso dos EUA mecanismos de proteção ambiental.

Hidelbrando
O início de novas investigações sobre crimes, até então obscuros para a Justiça do Estado, que teriam sido cometidos pelo grupo comandado pelo deputado federal cassado Hildebrando Pascoal (expulso do PFL), também será solicitado pelos órgãos.

Já Hildebrando Pascoal é agora o principal suspeito de ter ordenado o assassinado do delegado Enoque Pessoa, em Rio Branco (AC), em dezembro de 1996.

O crime chocou o Estado e até hoje não foi esclarecido pela polícia. Pelo menos dez pessoas estão entre os novos suspeitos de terem cometidos crimes a mando do deputado cassado, inclusive o do delegado Pessoa.

Os novos rumos das investigações somente foram encontrados graças à colaboração de seis presidiários, que decidiram relatar o que sabem sobre o crime organizado em troca de proteção policial e transferência da Papudinha (onde Hildebrando está preso) para delegacias da cidade.
 

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