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10/07/2001 - 02h51

Relatório elogia política do Brasil contra a Aids

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da Folha de S.Paulo

O relatório da ONU destaca a importância dos medicamentos genéricos no combate à Aids, que afeta 36 milhões de pessoas no mundo.

O estudo ilustra o alto culto que os gastos com remédios para aidéticos impõe aos países pobres. Se Zâmbia, que tem 870 mil com o HIV, decidisse tratar todas as pessoas infectadas, teria de gastar 336% de seu PIB.

O relatório elogia a iniciativa do Brasil, que em 1993 começou a produzir antivirais e hoje fabrica sete das 12 drogas do coquetel anti-Aids. O custo do tratamento no Brasil é de US$ 4,1 mil/ano, contra US$ 12 mil/ano nos EUA.

Essa iniciativa provocou a reação dos laboratórios: em novembro de 2000, os EUA recorreram à Organização Mundial do Comércio contra o Brasil, alegando que a legislação brasileira violava as leis mundiais de patentes, mas depois recuaram. Em maio, a Assembléia Mundial da Saúde aprovou por unanimidade a resolução proposta pelo Brasil que define o acesso a medicamentos a pacientes com Aids como direito humano fundamental e, em junho, os EUA retiraram a queixa na OMC.
 

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