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10/07/2001 - 03h03

Inquéritos devem ser reunidos para reabertura do caso Chico Mendes

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EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha

A Justiça no Acre solicitou ontem ao Ministério Público Estadual reunir todos os inquéritos do assassinato do líder do seringueiro Chico Mendes para depois autorizar a reabertura das investigações sobre o caso.

Outras duas pessoas teriam participado da morte do sindicalista, em Xapuri (interior do Estado), em outubro de 1988, além dos fazendeiros Darci Alves Pereira e Darly Alves da Silva [condenados em 1990 a 19 anos de prisão e atualmente presos na Papuda, em Brasília].

A investigação sobre o assassinato de Chico Mendes obteve novos rumos na semana passada, quando seis presos da Cadeia Pública Federal de Rio Branco decidiram relatar o que sabem sobre o crime organizado no Estado, em troca de proteção policial e transferência ao quartel da Polícia Militar e a distritos policiais de Rio Branco.

Segundo a assessoria do Ministério Público, "a busca pelos antigos inquéritos será um trabalho de garimpagem, pois a maioria do material está guardado há anos".

Além de novidades sobre o assassinato do seringueiro, procuradores da República e do Estado obtiveram indícios de que o deputado federal cassado Hildebrando Pascoal teria ordenado a morte do delegado Enoque Pessoa, em Rio Branco, em dezembro de 1996.

O Ministério Público Federal no Acre somente poderá recomeçar as investigações sobre o caso Hildebrando com a presença em Rio Branco de um dos três procuradores de Brasília autorizados pela Justiça Federal a cuidar do caso: Roberto Santoro, Marcelo Serra Azul e Raquel Dodge.

Na semana que vem, de acordo com a assessoria do Ministério Público Estadual, o procurador Serra Azul irá ao Acre para reiniciar as investigações sobre crimes que teriam sido cometidos pelo grupo ligado ao deputado cassado.
 

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