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11/07/2001
-
21h42
da Agência Folha, em Recife
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) prepara uma nova onda de manifestações no Nordeste, desta vez tendo como mote o repúdio ao novo programa de convívio com a seca do governo federal.
Os protestos marcarão o início de uma nova parceria do movimento na região, com o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores). O MPA nasceu no sul do país, em 96, e, neste ano, tenta se estabelecer na Bahia, Sergipe, Ceará, Paraíba, Piauí e Pernambuco.
A Agência Folha apurou que as ações conjuntas ocorrerão principalmente a partir do dia 23 e atingirão seu auge no dia 25, Dia do Trabalhador Rural.
Investidas isoladas, no entanto, continuarão acontecendo antes disso, principalmente na região do semi-árido. Além de bloqueios em rodovias e passeatas, também deverão ocorrer saques.
Hoje, cerca de 300 integrantes das duas organizações promoveram um protesto em Caruaru, município do Agreste pernambucano que abriga as sedes estaduais das entidades.
Os manifestantes caminharam pelas ruas da cidade com faixas e cartazes, até a prefeitura. Apesar de a Polícia Militar acompanhar os lavradores, lojas fecharam durante a passagem do grupo.
Segundo um dos coordenadores nacionais do MPA, Vandeir Pereira de Sá Leite, os agricultores queriam o apoio da prefeitura para suas reivindicações.
O prefeito de Caruaru, Tony Gel (PFL), não estava na prefeitura. Segundo o líder do MPA, seus assessores marcaram uma reunião para o próximo dia 17.
No Rio Grande do Norte, cerca de 200 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, promoveram um protesto em frente ao prédio da Prefeitura de Caicó. Nenhum incidente foi registrado.
A cerca de cem quilômetros dali, em Currais Novos, as imediações da prefeitura do município também serviu de palco para manifestantes.
Organizados em sindicatos e orientados pela Fetarn (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte), eles querem mais cestas básicas.
MST prepara nova onda de manifestações no Nordeste
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O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) prepara uma nova onda de manifestações no Nordeste, desta vez tendo como mote o repúdio ao novo programa de convívio com a seca do governo federal.
Os protestos marcarão o início de uma nova parceria do movimento na região, com o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores). O MPA nasceu no sul do país, em 96, e, neste ano, tenta se estabelecer na Bahia, Sergipe, Ceará, Paraíba, Piauí e Pernambuco.
A Agência Folha apurou que as ações conjuntas ocorrerão principalmente a partir do dia 23 e atingirão seu auge no dia 25, Dia do Trabalhador Rural.
Investidas isoladas, no entanto, continuarão acontecendo antes disso, principalmente na região do semi-árido. Além de bloqueios em rodovias e passeatas, também deverão ocorrer saques.
Hoje, cerca de 300 integrantes das duas organizações promoveram um protesto em Caruaru, município do Agreste pernambucano que abriga as sedes estaduais das entidades.
Os manifestantes caminharam pelas ruas da cidade com faixas e cartazes, até a prefeitura. Apesar de a Polícia Militar acompanhar os lavradores, lojas fecharam durante a passagem do grupo.
Segundo um dos coordenadores nacionais do MPA, Vandeir Pereira de Sá Leite, os agricultores queriam o apoio da prefeitura para suas reivindicações.
O prefeito de Caruaru, Tony Gel (PFL), não estava na prefeitura. Segundo o líder do MPA, seus assessores marcaram uma reunião para o próximo dia 17.
No Rio Grande do Norte, cerca de 200 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, promoveram um protesto em frente ao prédio da Prefeitura de Caicó. Nenhum incidente foi registrado.
A cerca de cem quilômetros dali, em Currais Novos, as imediações da prefeitura do município também serviu de palco para manifestantes.
Organizados em sindicatos e orientados pela Fetarn (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte), eles querem mais cestas básicas.
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