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13/07/2001
-
09h18
ARI CIPOLA
da Agência Folha, em Belém
O delegado Luiz Fernando Ayres Machado vai pedir hoje à Justiça Federal a quebra do sigilo bancário de cinco pessoas suspeitas de terem se beneficiado da venda de TDAs (Títulos da Dívida Agrária), decorrente da desapropriação ilegal da fazenda Paraíso, inclusive do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), de sua ex-mulher, a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e de seu pai, Laércio Barbalho.
O requerimento também pede a quebra do sigilo bancário do ex-diretor de Assuntos Fundiários do Ministério da Reforma Agrária Antônio Pinho Brasil, do ex-superintendente do Incra Henrique Santiago, morto em 1990, e da empresa de Santiago, a Free Lancer, que negociaria os TDAs.
Depoimentos colhidos por Machado indicam que Santiago era ligado ao pai de Jader, que não depôs ontem por estar viajando.
As quebras compreendem o período entre junho de 1988 e junho de 1989, quando Jader era ministro da Reforma Agrária -responsável final pelas desapropriações, como a da Paraíso, que ocorreu em 1988.
A quebra do sigilo bancário dos investigados foi incluída no relatório preliminar que o delegado concluiu ontem. Machado também pediu mais 30 dias de prazo para as investigações.
Para que o sigilo do senador e da deputada sejam quebrados, será requisitada autorização ao Supremo Tribunal Federal.
Na terça, ao depor no inquérito, Jader assinou autorização para que seu sigilo bancário fosse quebrado. Mas se negou a autorizar a quebra de seu sigilo fiscal.
Leia mais sobre o caso Jader Barbalho
Polícia Federal vai pedir quebra de sigilo de Jader
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da Agência Folha, em Belém
O delegado Luiz Fernando Ayres Machado vai pedir hoje à Justiça Federal a quebra do sigilo bancário de cinco pessoas suspeitas de terem se beneficiado da venda de TDAs (Títulos da Dívida Agrária), decorrente da desapropriação ilegal da fazenda Paraíso, inclusive do presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), de sua ex-mulher, a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e de seu pai, Laércio Barbalho.
O requerimento também pede a quebra do sigilo bancário do ex-diretor de Assuntos Fundiários do Ministério da Reforma Agrária Antônio Pinho Brasil, do ex-superintendente do Incra Henrique Santiago, morto em 1990, e da empresa de Santiago, a Free Lancer, que negociaria os TDAs.
Depoimentos colhidos por Machado indicam que Santiago era ligado ao pai de Jader, que não depôs ontem por estar viajando.
As quebras compreendem o período entre junho de 1988 e junho de 1989, quando Jader era ministro da Reforma Agrária -responsável final pelas desapropriações, como a da Paraíso, que ocorreu em 1988.
A quebra do sigilo bancário dos investigados foi incluída no relatório preliminar que o delegado concluiu ontem. Machado também pediu mais 30 dias de prazo para as investigações.
Para que o sigilo do senador e da deputada sejam quebrados, será requisitada autorização ao Supremo Tribunal Federal.
Na terça, ao depor no inquérito, Jader assinou autorização para que seu sigilo bancário fosse quebrado. Mas se negou a autorizar a quebra de seu sigilo fiscal.
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