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13/07/2001
-
15h22
da Folha Online
A Subcomissão especial da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara vai apurar, a partir de agosto, a possibilidade de fraude em eleições realizadas por meio de urna eletrônica.
O presidente da subcomissão especial da Urna Eletrônica, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), acredita que o programa de informática implantado nas urnas eletrônicas permite o desvio de votos, o que pode mudar o perfil de uma eleição.
"Existe uma margem enorme de pessoas que votam em branco ou nulo. No final, pode-se em alguma etapa ir transferindo esses votos para alguém que você queira privilegiar. Então é preciso que nós tenhamos um mecanismo que impeça qualquer possibilidade disso. E o segundo ponto, é que ao se lançar na urna, se alguém engenhar o sistema, é possível que você digite o nome de alguém e, ao invés de ir para aquele candidato, vá para branco e nulo ou vá diretamente para outro", afirmou o congressista.
Para evitar as fraudes no processo eletrônico de votação, o deputado Jorge Bittar (PT-RJ) apresentou projeto determinando a substituição dos atuais softwares utilizados no sistema operacional das urnas eletrônicas por programas de código aberto, que permitem a alteração no código fonte do sistema.
Hoje, os técnicos dos partidos políticos que acompanham as votações eletrônicas só têm acesso aos códigos do programa de votação e não aos códigos fonte do sistema operacional.
Além de permitir aos partidos melhor acompanhamento da apuração oficial realizada pela Justiça Eleitoral, segundo Jorge Bittar, os programas abertos já provaram ser mais resistentes aos ataques dos hackers, ou seja, de pessoas que invadem os computadores para alterar programas.
Subcomissão vai avaliar possível fraude em urna eletrônica
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A Subcomissão especial da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara vai apurar, a partir de agosto, a possibilidade de fraude em eleições realizadas por meio de urna eletrônica.
O presidente da subcomissão especial da Urna Eletrônica, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), acredita que o programa de informática implantado nas urnas eletrônicas permite o desvio de votos, o que pode mudar o perfil de uma eleição.
"Existe uma margem enorme de pessoas que votam em branco ou nulo. No final, pode-se em alguma etapa ir transferindo esses votos para alguém que você queira privilegiar. Então é preciso que nós tenhamos um mecanismo que impeça qualquer possibilidade disso. E o segundo ponto, é que ao se lançar na urna, se alguém engenhar o sistema, é possível que você digite o nome de alguém e, ao invés de ir para aquele candidato, vá para branco e nulo ou vá diretamente para outro", afirmou o congressista.
Para evitar as fraudes no processo eletrônico de votação, o deputado Jorge Bittar (PT-RJ) apresentou projeto determinando a substituição dos atuais softwares utilizados no sistema operacional das urnas eletrônicas por programas de código aberto, que permitem a alteração no código fonte do sistema.
Hoje, os técnicos dos partidos políticos que acompanham as votações eletrônicas só têm acesso aos códigos do programa de votação e não aos códigos fonte do sistema operacional.
Além de permitir aos partidos melhor acompanhamento da apuração oficial realizada pela Justiça Eleitoral, segundo Jorge Bittar, os programas abertos já provaram ser mais resistentes aos ataques dos hackers, ou seja, de pessoas que invadem os computadores para alterar programas.
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