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15/07/2001
-
08h49
da Folha de S.Paulo
Eleito pelo PMDB em 1982, Jader Barbalho governou o Estado do Pará de 1983 a 1987. A partir de 84, 11 cheques administrativos do Banpará, destinados a pagar rendimentos de correntistas do banco, foram aplicados em títulos de renda fixa na Agência Jardim Botânico do Itaú, no Rio.
Em 89 começam as investigações do Banco Central sobre possíveis irregularidades no Banpará. O inspetor Abrahão Patruni Júnior redigiu dois relatórios, em 90, indicando que US$ 10 milhões teriam migrado do caixa do banco para as contas de Jader e de seus familiares naquela mesma agência.
O processo é enviado ao Ministério Público do Pará. Em 92, Francisco Gros, presidente do BC, assina parecer afirmando não ser possível apontar os beneficiados pelos desvios.
Em 96, as conclusões da primeira parte do relatório aparecem na imprensa. As denúncias desaparecem no Ministério Público do Pará. Gustavo Loyola, então presidente do BC, envia carta a Jader dizendo que nas denúncias não há registro de seu nome.
O caso voltou à tona no ano passado devido às acusações feitas por Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) contra Jader.
Entenda o caso Banpará
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Eleito pelo PMDB em 1982, Jader Barbalho governou o Estado do Pará de 1983 a 1987. A partir de 84, 11 cheques administrativos do Banpará, destinados a pagar rendimentos de correntistas do banco, foram aplicados em títulos de renda fixa na Agência Jardim Botânico do Itaú, no Rio.
Em 89 começam as investigações do Banco Central sobre possíveis irregularidades no Banpará. O inspetor Abrahão Patruni Júnior redigiu dois relatórios, em 90, indicando que US$ 10 milhões teriam migrado do caixa do banco para as contas de Jader e de seus familiares naquela mesma agência.
O processo é enviado ao Ministério Público do Pará. Em 92, Francisco Gros, presidente do BC, assina parecer afirmando não ser possível apontar os beneficiados pelos desvios.
Em 96, as conclusões da primeira parte do relatório aparecem na imprensa. As denúncias desaparecem no Ministério Público do Pará. Gustavo Loyola, então presidente do BC, envia carta a Jader dizendo que nas denúncias não há registro de seu nome.
O caso voltou à tona no ano passado devido às acusações feitas por Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) contra Jader.
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