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18/07/2001
-
03h20
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A oposição vai insistir na convocação da comissão representativa do Congresso na tentativa de caracterizar que o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), está obstruindo a investigação de denúncias contra ele. No futuro, a oposição pretende usar a eventual obstrução como prova de falta de decoro parlamentar, o que pode levar à cassação do mandato de Jader.
"Cada ato vai construindo a idéia de obstrução de investigação. É claro que isso será usado contra ele", afirmou o líder do PPS no Senado, Paulo Hartung (ES). "Se comprovarmos que Jader dificultou a apuração, isso caracteriza quebra de decoro", disse o líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro (BA).
Congressistas de oposição pediram anteontem a convocação da comissão representativa (grupo de oito senadores e 17 deputados que fica de plantão no recesso) para debater as acusações contra Jader e solicitar ao Banco Central documentos sobre desvio de recursos do Banpará quando ele era governador do Pará.
Segundo relatório do BC, pelo menos R$ 443 mil teriam sido depositados na conta de Jader entre 1984 e 1988. O senador, que também é o presidente da comissão representativa, disse que não vai convocá-la no recesso.
A oposição começou ontem a recolher assinaturas dos integrantes da comissão na tentativa de constranger Jader a convocá-la ou obrigá-lo a responder que não vai reunir os congressistas neste mês. "Vamos buscar o apoio dos líderes e dos integrantes da comissão para forçar o Jader a convocá-la. E não vamos aceitar discurso político de Jader. Queremos uma resposta por escrito", afirmou Heloísa Helena (PT-AL).
Ainda hoje o bloco de oposição no Senado deverá protocolar no Conselho de Ética uma denúncia contra Jader. A oposição vai pedir que o conselho investigue a denúncia de que o senador se beneficiou de um esquema que lesou o Banpará na década de 80.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) disse ontem que Jader deveria renunciar à presidência do Senado para cuidar da sua defesa e permitir que a Casa trabalhe normalmente a partir de agosto.
(LUIZA DAMÉ)
Oposição "persegue" provas de quebra de decoro contra Jader
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A oposição vai insistir na convocação da comissão representativa do Congresso na tentativa de caracterizar que o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), está obstruindo a investigação de denúncias contra ele. No futuro, a oposição pretende usar a eventual obstrução como prova de falta de decoro parlamentar, o que pode levar à cassação do mandato de Jader.
"Cada ato vai construindo a idéia de obstrução de investigação. É claro que isso será usado contra ele", afirmou o líder do PPS no Senado, Paulo Hartung (ES). "Se comprovarmos que Jader dificultou a apuração, isso caracteriza quebra de decoro", disse o líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro (BA).
Congressistas de oposição pediram anteontem a convocação da comissão representativa (grupo de oito senadores e 17 deputados que fica de plantão no recesso) para debater as acusações contra Jader e solicitar ao Banco Central documentos sobre desvio de recursos do Banpará quando ele era governador do Pará.
Segundo relatório do BC, pelo menos R$ 443 mil teriam sido depositados na conta de Jader entre 1984 e 1988. O senador, que também é o presidente da comissão representativa, disse que não vai convocá-la no recesso.
A oposição começou ontem a recolher assinaturas dos integrantes da comissão na tentativa de constranger Jader a convocá-la ou obrigá-lo a responder que não vai reunir os congressistas neste mês. "Vamos buscar o apoio dos líderes e dos integrantes da comissão para forçar o Jader a convocá-la. E não vamos aceitar discurso político de Jader. Queremos uma resposta por escrito", afirmou Heloísa Helena (PT-AL).
Ainda hoje o bloco de oposição no Senado deverá protocolar no Conselho de Ética uma denúncia contra Jader. A oposição vai pedir que o conselho investigue a denúncia de que o senador se beneficiou de um esquema que lesou o Banpará na década de 80.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) disse ontem que Jader deveria renunciar à presidência do Senado para cuidar da sua defesa e permitir que a Casa trabalhe normalmente a partir de agosto.
(LUIZA DAMÉ)
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