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20/07/2001
-
12h38
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), interlocutor de Jader Barbalho (PMDB-PA) na negociação que resultou em seu pedido de licença por 60 dias da presidência da Casa, afirmou que o gesto de Jader foi "em benefício da verdade que se quer buscar".
Calheiros afirmou que o "PMDB quer ver tudo esclarecido", e que o partido votará a favor de um eventual pedido de licença do STF (Superior Tribunal Federal) para processar Jader. "A nossa lealdade é com a verdade. O PMDB votará a favor de tudo que for necessário para colaborar com o esclarecimento [do caso]", disse.
O presidente interino no Senado, Edison Lobão (PFL-MA), reiterou que o cargo de presidente da Casa é do PMDB. "O cargo não é do PFL, é do PMDB, que é o partido majoritário na Casa", afirmou. Lobão afirmou que assim que receber do STF o pedido de licença, convocará todas as instâncias da Casa para que se tome uma decisão.
Lobão disse que se Jader for afastado definitivamente da presidência, ele convocará nova eleição para o cargo. Nesse caso, segundo Lobão, a escolha se daria apenas entre os senadores peemedebistas (são 26 no total, incluindo Jader).
O presidente interino convocou uma reunião do colégio de líderes para a próxima quarta-feira (25) para analisar a situação e discutir a pauta do Senado a partir de agosto. Ele garantiu que a reunião não excluirá uma possível convocação da Comissão Representativa do Congresso, responsável pelo Congresso durante o recesso parlamentar.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Renan Calheiros diz que licença é "em benefício da verdade"
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), interlocutor de Jader Barbalho (PMDB-PA) na negociação que resultou em seu pedido de licença por 60 dias da presidência da Casa, afirmou que o gesto de Jader foi "em benefício da verdade que se quer buscar".
Calheiros afirmou que o "PMDB quer ver tudo esclarecido", e que o partido votará a favor de um eventual pedido de licença do STF (Superior Tribunal Federal) para processar Jader. "A nossa lealdade é com a verdade. O PMDB votará a favor de tudo que for necessário para colaborar com o esclarecimento [do caso]", disse.
O presidente interino no Senado, Edison Lobão (PFL-MA), reiterou que o cargo de presidente da Casa é do PMDB. "O cargo não é do PFL, é do PMDB, que é o partido majoritário na Casa", afirmou. Lobão afirmou que assim que receber do STF o pedido de licença, convocará todas as instâncias da Casa para que se tome uma decisão.
Lobão disse que se Jader for afastado definitivamente da presidência, ele convocará nova eleição para o cargo. Nesse caso, segundo Lobão, a escolha se daria apenas entre os senadores peemedebistas (são 26 no total, incluindo Jader).
O presidente interino convocou uma reunião do colégio de líderes para a próxima quarta-feira (25) para analisar a situação e discutir a pauta do Senado a partir de agosto. Ele garantiu que a reunião não excluirá uma possível convocação da Comissão Representativa do Congresso, responsável pelo Congresso durante o recesso parlamentar.
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