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21/07/2001
-
02h58
da Agência Folha, em Salvador
O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), adversário número um de Jader Barbalho (PMDB-PA), disse ontem que o paraense "entregou os pontos" ao pedir licença do cargo.
"Ele [Jader] não volta mais [à presidência]. A única solução agora é a renúncia, pois ele não vai escapar da abertura do processo de cassação", disse ACM.
Segundo o ex-senador, que renunciou para evitar um processo de cassação pelo envolvimento na violação do painel do Senado, os senadores poderiam ter ""evitado o constrangimento" se tivessem apurado todas as denúncias que fez contra Jader, antes de o ex-governador paraense sucedê-lo na presidência da Casa.
"Por diversas vezes, eu alertei o próprio Congresso e o Palácio do Planalto sobre os casos de irregularidades e corrupção que envolvem a vida pública de Jader Barbalho. Agora, mais de seis meses depois, todos os fatos denunciados por mim estão surpreendendo os deputados e senadores".
Segundo ACM, o acordo para a eleição de Jader à presidência do Senado teve como principal objetivo segurar o PMDB na base do governo. "Acho que o governo pensou que, com a sua eleição, as denúncias seriam esquecidas".
Para o baiano, que deve se candidatar ao Senado em 2002, Jader não conseguirá provar sua inocência nos escândalos da Sudam, do Banpará e da emissão fraudulenta de TDAs (Títulos da Dívida Agrária). "Ele pode ficar o tempo que quiser que não vai conseguir provar nada. Os dados de corrupção são irrefutáveis, e Jader ainda está mentindo ao país".
"Ele não volta mais", diz ACM
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O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), adversário número um de Jader Barbalho (PMDB-PA), disse ontem que o paraense "entregou os pontos" ao pedir licença do cargo.
"Ele [Jader] não volta mais [à presidência]. A única solução agora é a renúncia, pois ele não vai escapar da abertura do processo de cassação", disse ACM.
Segundo o ex-senador, que renunciou para evitar um processo de cassação pelo envolvimento na violação do painel do Senado, os senadores poderiam ter ""evitado o constrangimento" se tivessem apurado todas as denúncias que fez contra Jader, antes de o ex-governador paraense sucedê-lo na presidência da Casa.
"Por diversas vezes, eu alertei o próprio Congresso e o Palácio do Planalto sobre os casos de irregularidades e corrupção que envolvem a vida pública de Jader Barbalho. Agora, mais de seis meses depois, todos os fatos denunciados por mim estão surpreendendo os deputados e senadores".
Segundo ACM, o acordo para a eleição de Jader à presidência do Senado teve como principal objetivo segurar o PMDB na base do governo. "Acho que o governo pensou que, com a sua eleição, as denúncias seriam esquecidas".
Para o baiano, que deve se candidatar ao Senado em 2002, Jader não conseguirá provar sua inocência nos escândalos da Sudam, do Banpará e da emissão fraudulenta de TDAs (Títulos da Dívida Agrária). "Ele pode ficar o tempo que quiser que não vai conseguir provar nada. Os dados de corrupção são irrefutáveis, e Jader ainda está mentindo ao país".
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