Publicidade
Publicidade
08/08/2001
-
17h54
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, José Gregori, anunciou hoje que o governo federal vai liberar R$ 150 milhões para a unificação das polícias Civil e Militar. Essa verba faz parte dos R$ 403 milhões do Plano Nacional de Segurança, que deve ser repassado aos governos estaduais até o final do ano.
Os Estados que não tomarem medidas para integrar as duas corporações não receberão recursos para a área de segurança.
"O governo federal determina a obrigatoriedade de os Estados praticarem ações de integração sobre pena de não receberem um centavo", afirmou Gregori.
No total, o governo criou 15 medidas que considera ações práticas de integração. Além disso, o governo vai enviar ao Congresso projetos de lei e uma medida provisória em relação às polícias. Segundo Gregori, o governo atuar favoravelmente à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que concede às Guardas Municipais a atividade de policiamento ostensivo e preventivo.
Monitoramento
De acordo com o governo, será criado também um núcleo para acompanhar o processo de integração das polícias. Farão parte desse grupo os ministros José Gregori (Justiça) e Geraldo Quintão (Defesa), pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, o secretário-geral da Presidência, Aluysio Nunes Ferreira, e pelo advogado-geral da União, Gilmar Mendes.
O núcleo terá 60 dias para redesenhar as atribuições da polícia.
Greves
Em relação aos salários, principal reivindicação das corporações, Gregori afirmou que o governo está "impossibilitado" de conceder aumento para os policias, ficando a cargo dos Estados as medidas de incremento salarial.
O governo proibiu as greve por parte de policiais civis e militares e quem descumprir a medida será penalizado.
Outro projeto do governo é considerar crime a ocupação de prédio público, com agravante quando a ocupação for armada.
Governo vai liberar R$ 150 mi para unificar polícias Civil e Militar
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, José Gregori, anunciou hoje que o governo federal vai liberar R$ 150 milhões para a unificação das polícias Civil e Militar. Essa verba faz parte dos R$ 403 milhões do Plano Nacional de Segurança, que deve ser repassado aos governos estaduais até o final do ano.
Os Estados que não tomarem medidas para integrar as duas corporações não receberão recursos para a área de segurança.
"O governo federal determina a obrigatoriedade de os Estados praticarem ações de integração sobre pena de não receberem um centavo", afirmou Gregori.
No total, o governo criou 15 medidas que considera ações práticas de integração. Além disso, o governo vai enviar ao Congresso projetos de lei e uma medida provisória em relação às polícias. Segundo Gregori, o governo atuar favoravelmente à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que concede às Guardas Municipais a atividade de policiamento ostensivo e preventivo.
Monitoramento
De acordo com o governo, será criado também um núcleo para acompanhar o processo de integração das polícias. Farão parte desse grupo os ministros José Gregori (Justiça) e Geraldo Quintão (Defesa), pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, o secretário-geral da Presidência, Aluysio Nunes Ferreira, e pelo advogado-geral da União, Gilmar Mendes.
O núcleo terá 60 dias para redesenhar as atribuições da polícia.
Greves
Em relação aos salários, principal reivindicação das corporações, Gregori afirmou que o governo está "impossibilitado" de conceder aumento para os policias, ficando a cargo dos Estados as medidas de incremento salarial.
O governo proibiu as greve por parte de policiais civis e militares e quem descumprir a medida será penalizado.
Outro projeto do governo é considerar crime a ocupação de prédio público, com agravante quando a ocupação for armada.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice