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09/08/2001
-
03h25
da Agência Folha
Trabalhadores rurais ligados a diversos movimentos sociais bloquearam rodovias federais ontem em pelo menos nove Estados reivindicando mais verbas para o custeio da agricultura familiar. A polícia acompanhou de perto os protestos, mas não houve violência, feridos ou prisões.
As ações foram organizadas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e por federações de trabalhadores rurais. Segundo a direção do MST, cerca de 12 mil pessoas participaram dos bloqueios no país.
Foi a segunda ofensiva nacional dos sem-terra neste ano. Na primeira, em julho, houve alguns confrontos com a polícia, mas sem a gravidade registrada no ano passado, quando prédios públicos foram invadidos e dois trabalhadores foram mortos.
O diferencial desta vez foi a maior participação, principalmente no Nordeste, de integrantes do MPA, movimento nascido no Sul do país.
Os manifestantes protestavam, preventivamente, contra o suposto corte de 56% dos recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Pediam também a proibição do plantio e da comercialização de transgênicos e o perdão das dívidas contraídas por eles em empréstimos anteriores.
Segundo o superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Recife, José Geraldo Eugênio de França, o suposto corte de 56% nos recursos do Pronaf não deverá acontecer.
Protesto de trabalhadores rurais bloqueia estradas pelo país
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Trabalhadores rurais ligados a diversos movimentos sociais bloquearam rodovias federais ontem em pelo menos nove Estados reivindicando mais verbas para o custeio da agricultura familiar. A polícia acompanhou de perto os protestos, mas não houve violência, feridos ou prisões.
As ações foram organizadas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e por federações de trabalhadores rurais. Segundo a direção do MST, cerca de 12 mil pessoas participaram dos bloqueios no país.
Foi a segunda ofensiva nacional dos sem-terra neste ano. Na primeira, em julho, houve alguns confrontos com a polícia, mas sem a gravidade registrada no ano passado, quando prédios públicos foram invadidos e dois trabalhadores foram mortos.
O diferencial desta vez foi a maior participação, principalmente no Nordeste, de integrantes do MPA, movimento nascido no Sul do país.
Os manifestantes protestavam, preventivamente, contra o suposto corte de 56% dos recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Pediam também a proibição do plantio e da comercialização de transgênicos e o perdão das dívidas contraídas por eles em empréstimos anteriores.
Segundo o superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Recife, José Geraldo Eugênio de França, o suposto corte de 56% nos recursos do Pronaf não deverá acontecer.
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