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28/06/2000
-
14h48
da Folha Online
O senador Luiz Estevão (PMDB-DF) perdeu o mandato um ano e três meses depois de surgirem as primeiras suspeitas de que teria ligações diretas com a construtora Incal, acusada de desviar R$ 169 milhões de recursos públicos destinados à obra de construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. As suspeitas surgiram durante os trabalhos da CPI do Judiciário.
O processo de cassação de Luiz Estevão foi aberto a pedido de sete partidos de oposição (PC do B, PT, PDT, PV, PDT, PL e PPS), com base nas investigações da CPI, que concluiu ter Estevão negócios e ligações pessoais, não só com Fábio Monteiro de Barros Filho, dono da Incal, como com o juiz Nicolau dos Santos Neto, que está foragido da Justiça.
Luiz Estevão teria mentido na CPI e, assim, configurado quebra do decoro parlamentar. Do total de R$ 169 milhões, as empresas de Luiz Estevão (Grupo OK) teriam recebido R$ 41 milhões da Incal.
Além do fórum, Luiz Estevão e Fábio Monteiro tinham negócios numa fazenda em Mato Grosso e outras obras no Rio. A partir da CPI foram surgindo novos documentos sobre as ligações de Estevão e Fábio Monteiro de Barros Filho, até a suspeita de que o senador pelo Distrito Federal seria o verdadeiro dono da Incal.
O processo de cassação foi aprovado pelo Conselho de Ética do Senado e pela Comissão de Constituição e Justiça em tempo recorde. Da tramitação do Conselho de Ética até hoje, passaram-se seis meses.
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Cassação acontece um ano e três meses depois das primeiras suspeitas
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O senador Luiz Estevão (PMDB-DF) perdeu o mandato um ano e três meses depois de surgirem as primeiras suspeitas de que teria ligações diretas com a construtora Incal, acusada de desviar R$ 169 milhões de recursos públicos destinados à obra de construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. As suspeitas surgiram durante os trabalhos da CPI do Judiciário.
O processo de cassação de Luiz Estevão foi aberto a pedido de sete partidos de oposição (PC do B, PT, PDT, PV, PDT, PL e PPS), com base nas investigações da CPI, que concluiu ter Estevão negócios e ligações pessoais, não só com Fábio Monteiro de Barros Filho, dono da Incal, como com o juiz Nicolau dos Santos Neto, que está foragido da Justiça.
Luiz Estevão teria mentido na CPI e, assim, configurado quebra do decoro parlamentar. Do total de R$ 169 milhões, as empresas de Luiz Estevão (Grupo OK) teriam recebido R$ 41 milhões da Incal.
Além do fórum, Luiz Estevão e Fábio Monteiro tinham negócios numa fazenda em Mato Grosso e outras obras no Rio. A partir da CPI foram surgindo novos documentos sobre as ligações de Estevão e Fábio Monteiro de Barros Filho, até a suspeita de que o senador pelo Distrito Federal seria o verdadeiro dono da Incal.
O processo de cassação foi aprovado pelo Conselho de Ética do Senado e pela Comissão de Constituição e Justiça em tempo recorde. Da tramitação do Conselho de Ética até hoje, passaram-se seis meses.
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