Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/06/2000 - 16h32

Josias de Souza comenta cassação de Luiz Estevão

Publicidade

Um vinho francês, por favor

Josias de Souza
Diretor da Sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo e colunista da Folha Online

Histórica, a cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF) reforça a impressão de que algo pode estar mudando no país da impunidade. Estevão é um dos homens mais ricos e poderosos de Brasília. Possui 14 empresas espalhadas pelo país. Ele é habitante de um Brasil em que os crimes não costumavam acabar em castigo. Um país em que, acima de um determinado nível de renda, nada era tão grave a ponto de justificar um constrangimento. Muito menos uma cassação.

Sem o escudo da imunidade parlamentar, Estevão está agora ameaçado de prisão. Tem no seu encalço procuradores da Capital e de São Paulo. Os mesmos procuradores que ajudaram a recolher os documentos que arruinaram a biografia do agora ex-senador. Teme-se que ele fuja para o exterior.

Além de Estevão, como se sabe, estão em apuros um outro empreiteiro (Fábio Monteiro de Barros, preso); um juiz (Nicolau "Lalau", foragido), um banqueiro (Cacciolla, preso) e um economista (Chico Lopes, às voltas com os tribunais). Não é pouca coisa. Nesse ritmo, o brasileiro logo estará comemorando um efeito colateral da onda de moralidade: a melhoria das condições carcerárias. Já antevejo rebeliões de presos vip em favor da melhoria do cardápio da cadeia.

Clique aqui para ler mais sobre a cassação de Luiz Estevão.



Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.

Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página