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15/08/2001
-
11h37
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado decidiu há pouco adiar a sabatina do advogado José Coelho Ferreira indicado para o cargo de ministro do STM (Superior Tribunal Militar) pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
O requerimento solicitando o adiamento foi apresentado pelo líder do bloco de oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE). Para Dutra, Ferreira só pode ser ouvido após o término da análise dos relatórios do Banco Central e da nota técnica da 5ª Câmara do Ministério Público sobre os desvios do Banpará (Banco do Estado do Pará), que será feita pela comissão investigativa do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
Ferreira foi procurador do Banco Central em 92 e assinou um relatório sobre os desvios do Banpará, inocentando Jader no caso.
A decisão pelo adiamento foi feita por voto de minerva, quando o presidente da CCJ, Bernardo Cabral (PFL-AM), apoiou o requerimento de Dutra. Cabral designou antes do adiamento que fosse feita a leitura do relatório do senador Romero Jucá (PSDB-RR), líder do governo no Senado. O parecer de Jucá recomenda a indicação de Ferreira para o cargo.
Jucá se manifestou contrário ao adiamento, defendendo que o advogado deveria ter a oportunidade de se explicar sobre o caso Banpará. "Deveríamos fazer todas as perguntas necessárias a José Coelho. Se houvesse questionamentos, a maioria decidiria se acataria ou não a indicação", afirmou o líder do governo.
Senado adia sabatina de ministro do STM
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da Folha Online, em Brasília
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado decidiu há pouco adiar a sabatina do advogado José Coelho Ferreira indicado para o cargo de ministro do STM (Superior Tribunal Militar) pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
O requerimento solicitando o adiamento foi apresentado pelo líder do bloco de oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE). Para Dutra, Ferreira só pode ser ouvido após o término da análise dos relatórios do Banco Central e da nota técnica da 5ª Câmara do Ministério Público sobre os desvios do Banpará (Banco do Estado do Pará), que será feita pela comissão investigativa do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa.
Ferreira foi procurador do Banco Central em 92 e assinou um relatório sobre os desvios do Banpará, inocentando Jader no caso.
A decisão pelo adiamento foi feita por voto de minerva, quando o presidente da CCJ, Bernardo Cabral (PFL-AM), apoiou o requerimento de Dutra. Cabral designou antes do adiamento que fosse feita a leitura do relatório do senador Romero Jucá (PSDB-RR), líder do governo no Senado. O parecer de Jucá recomenda a indicação de Ferreira para o cargo.
Jucá se manifestou contrário ao adiamento, defendendo que o advogado deveria ter a oportunidade de se explicar sobre o caso Banpará. "Deveríamos fazer todas as perguntas necessárias a José Coelho. Se houvesse questionamentos, a maioria decidiria se acataria ou não a indicação", afirmou o líder do governo.
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