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16/08/2001
-
17h48
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, disse que considerou natural as críticas da direção nacional do MST (Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais) às declarações do presidente cubano, Fidel Castro, elogiando o programa de reforma agrária do governo brasileiro.
"Se eu estivesse no lugar deles, também ficaria muito chateado. Da nossa parte, só temos que agradecer o reconhecimento. O MST está com dor de cotovelo, dor de namorado ou de noivo traído", afirmou Jungmann, ironizando as críticas do movimento.
A declaração de Fidel foi feita na última segunda-feira, durante a visita do presidente Fernando Henrique Cardoso à Venezuela. O MST disse que Fidel estava mal informado sobre a situação do trabalhador rural brasileiro.
Jungmann participou hoje à tarde de uma primeira reunião de negociação para discutir reivindicações do MST, do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e dos agricultores atingidos por barragens.
Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues, acusou o governo de não assentar uma família sequer do movimento neste ano, dentre as 80 mil acampadas em todo o país. Jungmann afirmou que 25 mil famílias foram assentadas.
Ministro ironiza crítica do MST a elogios de Fidel ao governo FHC
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da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, disse que considerou natural as críticas da direção nacional do MST (Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais) às declarações do presidente cubano, Fidel Castro, elogiando o programa de reforma agrária do governo brasileiro.
"Se eu estivesse no lugar deles, também ficaria muito chateado. Da nossa parte, só temos que agradecer o reconhecimento. O MST está com dor de cotovelo, dor de namorado ou de noivo traído", afirmou Jungmann, ironizando as críticas do movimento.
A declaração de Fidel foi feita na última segunda-feira, durante a visita do presidente Fernando Henrique Cardoso à Venezuela. O MST disse que Fidel estava mal informado sobre a situação do trabalhador rural brasileiro.
Jungmann participou hoje à tarde de uma primeira reunião de negociação para discutir reivindicações do MST, do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e dos agricultores atingidos por barragens.
Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues, acusou o governo de não assentar uma família sequer do movimento neste ano, dentre as 80 mil acampadas em todo o país. Jungmann afirmou que 25 mil famílias foram assentadas.
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