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16/08/2001
-
18h20
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, descartou hoje o perdão das dívidas dos agricultores atingidos pela seca no Nordeste. Segundo o ministro, a anistia abriria um precedente perigoso para que outros agricultores fizessem o mesmo.
Ele disse que o governo pode estudar a prorrogação do pagamento da dívida. A reivindicação faz parte da pauta apresentada hoje à tarde ao ministro por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens.
As três entidades reivindicam ainda a renegociação das dívidas dos agricultores e um programa de moradia para assentados.
Jungmann disse que o governo dará uma resposta aos pleitos dentro de um prazo de 15 a 20 dias. Ele adiantou que a construção de 50 mil habitações para assentados já estão garantidas este ano com recursos do FGTS e que está sendo feito um estudo junto ao Ministério do Trabalho para estender os recursos do fundo aos agricultores familiares.
Os representantes dos movimentos também cobraram do ministro mais verbas para os assentados. Jungman disse que o governo vai disponibilizar uma linha de crédito de R$ 4,2 milhões, referente ao montante destinado ao Plano de Safra 2001-2002.
O ministro reconheceu, porém, que nem todo o dinheiro poderá ser liberado devido a problemas burocráticos.
O representante o MST João Paulo Rodrigues gostou da primeira rodada de negociações. "Acredito que o governo mostrou boa vontade para resolver os problemas, mas vamos aguardar as respostas prometidas", disse Rodrigues.
Ministro ironiza crítica do MST a elogios de Fidel ao governo FHC
Jungmann nega perdão de dívidas a agricultores atingidos pela seca
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da Folha Online, em Brasília
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, descartou hoje o perdão das dívidas dos agricultores atingidos pela seca no Nordeste. Segundo o ministro, a anistia abriria um precedente perigoso para que outros agricultores fizessem o mesmo.
Ele disse que o governo pode estudar a prorrogação do pagamento da dívida. A reivindicação faz parte da pauta apresentada hoje à tarde ao ministro por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens.
As três entidades reivindicam ainda a renegociação das dívidas dos agricultores e um programa de moradia para assentados.
Jungmann disse que o governo dará uma resposta aos pleitos dentro de um prazo de 15 a 20 dias. Ele adiantou que a construção de 50 mil habitações para assentados já estão garantidas este ano com recursos do FGTS e que está sendo feito um estudo junto ao Ministério do Trabalho para estender os recursos do fundo aos agricultores familiares.
Os representantes dos movimentos também cobraram do ministro mais verbas para os assentados. Jungman disse que o governo vai disponibilizar uma linha de crédito de R$ 4,2 milhões, referente ao montante destinado ao Plano de Safra 2001-2002.
O ministro reconheceu, porém, que nem todo o dinheiro poderá ser liberado devido a problemas burocráticos.
O representante o MST João Paulo Rodrigues gostou da primeira rodada de negociações. "Acredito que o governo mostrou boa vontade para resolver os problemas, mas vamos aguardar as respostas prometidas", disse Rodrigues.
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