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20/08/2001
-
11h08
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Os três senadores que integram a comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado ouvirão amanhã, às 17h, os depoimentos do ex-presidente do Banco Central Francisco Gros e do ex-auditor da instituição José Coêlho Ferreira.
Foram eles que assinaram um dos relatórios feitos pelo BC sobre irregularidades no Banpará (Banco do Estado do Pará), que eximia o presidente licenciado do senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), de envolvimento no caso.
Os depoimentos serão prestados a portas fechadas - e um de cada vez - aos senadores Romeu Tuma (PFL-SP), Jefferson Péres (PDT-AM) e João Alberto (PMDB-MA). Eles deverão questionar Gros e Coêlho sobre quais motivos os levaram a não inocentar Jader da suspeita de desvio de recursos públicos do Banpará. O relatório ficou pronto em 1992 e abrangeu o período entre 1984 e 1985, quando Jader era governador do Estado.
Um outro relatório sobre o Banpará também será analisado pelo Conselho de Ética. É o relatório assinado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Júnior, que aponta Jader como beneficiário de vários depósitos de cheques administrativos do Banpará em contas pessoais dele no Banco Itaú. O senador paraense teria sacado posteriormente mais de R$ 7,1 milhões.
Esse relatório passou o final de semana trancado em um cofre do Senado e será entregue amanhã, às 11h, ao presidente interino do Conselho de Ética, Geraldo Althoff (PFL-SC). Ao todo, são 20 envelopes que foram enviados na semana passada pelo BC. O desvio de recursos do Banpará foi avaliado em R$ 3,08 milhões pelo Ministério Público federal.
Existe a possibilidade de Patruni ser ouvido ainda nesta semana pela comissão especial (Tuma espera ouvi-lo até sexta-feira). Jader Barbalho só deverá prestar depoimento na fase final da investigação, que terá que ser concluída até o dia 3 de setembro.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Comissão ouve Gros e Coêlho amanhã sobre caso Banpará
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da Folha Online, em Brasília
Os três senadores que integram a comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado ouvirão amanhã, às 17h, os depoimentos do ex-presidente do Banco Central Francisco Gros e do ex-auditor da instituição José Coêlho Ferreira.
Foram eles que assinaram um dos relatórios feitos pelo BC sobre irregularidades no Banpará (Banco do Estado do Pará), que eximia o presidente licenciado do senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), de envolvimento no caso.
Os depoimentos serão prestados a portas fechadas - e um de cada vez - aos senadores Romeu Tuma (PFL-SP), Jefferson Péres (PDT-AM) e João Alberto (PMDB-MA). Eles deverão questionar Gros e Coêlho sobre quais motivos os levaram a não inocentar Jader da suspeita de desvio de recursos públicos do Banpará. O relatório ficou pronto em 1992 e abrangeu o período entre 1984 e 1985, quando Jader era governador do Estado.
Um outro relatório sobre o Banpará também será analisado pelo Conselho de Ética. É o relatório assinado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Júnior, que aponta Jader como beneficiário de vários depósitos de cheques administrativos do Banpará em contas pessoais dele no Banco Itaú. O senador paraense teria sacado posteriormente mais de R$ 7,1 milhões.
Esse relatório passou o final de semana trancado em um cofre do Senado e será entregue amanhã, às 11h, ao presidente interino do Conselho de Ética, Geraldo Althoff (PFL-SC). Ao todo, são 20 envelopes que foram enviados na semana passada pelo BC. O desvio de recursos do Banpará foi avaliado em R$ 3,08 milhões pelo Ministério Público federal.
Existe a possibilidade de Patruni ser ouvido ainda nesta semana pela comissão especial (Tuma espera ouvi-lo até sexta-feira). Jader Barbalho só deverá prestar depoimento na fase final da investigação, que terá que ser concluída até o dia 3 de setembro.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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