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21/08/2001
-
13h44
da Folha Online
O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) teve seus sigilos bancário e telefônico - no país e no exterior - quebrados para apurar a existência de contas bancárias nas ilhas Jersey, um paraíso fiscal no Canal da Mancha. Veja, a seguir, a cronologia dos fatos:
1995
Inaugurado o túnel Ayrton Senna, uma das principais obras da gestão Maluf (93-96)
2000
. Outubro - Laudos do Ministério Público apontam superfaturamento de cerca de R$ 100 milhões na obra do túnel Ayrton Senna
. Novembro - O Ministério Público descobre contas em nome de Maluf e de seus familiares na ilha de Jersey, no Canal da Mancha, por meio do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. Os promotores enviam à polícia de Jersey um "affidavit" (declaração criminal circunstanciada), sugerindo o bloqueio da transferência do dinheiro detectado em nome da família. Eles investigam se há relação entre as contas no exterior e o superfaturamento da obra do túnel
2001
. Junho - O Ministério Público Estadual entra com ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito
. No dia 10, a Folha publica reportagem, mostrando que a polícia de Jersey bloqueou contas bancárias em nome de Maluf e de seus familiares. Haveria, pelo menos, US$ 200 milhões
. No dia 18, o Ministério Público Estadual pede ao Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) a quebra de sigilo bancário de Maluf
. No dia 20, o juiz-corregedor do Dipo, Maurício Lemos Porto, solicita ao Ministério Público a tradução dos documentos que embasam o pedido de quebra de sigilo bancário do ex-prefeito
. No dia 26, o Ministério Público Estadual envia à polícia de Jersey uma carta de solicitação para pedir informações sobre as movimentações financeiras realizadas pela família Maluf na ilha
Julho
. O juiz Maurício Lemos Porto determina abertura de inquérito policial para apurar se há conexão entre desvio de verbas públicas e as contas de Maluf em Jersey
Entenda o caso da suposta conta nas ilhas Jersey
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O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) teve seus sigilos bancário e telefônico - no país e no exterior - quebrados para apurar a existência de contas bancárias nas ilhas Jersey, um paraíso fiscal no Canal da Mancha. Veja, a seguir, a cronologia dos fatos:
1995
Inaugurado o túnel Ayrton Senna, uma das principais obras da gestão Maluf (93-96)
2000
. Outubro - Laudos do Ministério Público apontam superfaturamento de cerca de R$ 100 milhões na obra do túnel Ayrton Senna
. Novembro - O Ministério Público descobre contas em nome de Maluf e de seus familiares na ilha de Jersey, no Canal da Mancha, por meio do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. Os promotores enviam à polícia de Jersey um "affidavit" (declaração criminal circunstanciada), sugerindo o bloqueio da transferência do dinheiro detectado em nome da família. Eles investigam se há relação entre as contas no exterior e o superfaturamento da obra do túnel
2001
. Junho - O Ministério Público Estadual entra com ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito
. No dia 10, a Folha publica reportagem, mostrando que a polícia de Jersey bloqueou contas bancárias em nome de Maluf e de seus familiares. Haveria, pelo menos, US$ 200 milhões
. No dia 18, o Ministério Público Estadual pede ao Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) a quebra de sigilo bancário de Maluf
. No dia 20, o juiz-corregedor do Dipo, Maurício Lemos Porto, solicita ao Ministério Público a tradução dos documentos que embasam o pedido de quebra de sigilo bancário do ex-prefeito
. No dia 26, o Ministério Público Estadual envia à polícia de Jersey uma carta de solicitação para pedir informações sobre as movimentações financeiras realizadas pela família Maluf na ilha
Julho
. O juiz Maurício Lemos Porto determina abertura de inquérito policial para apurar se há conexão entre desvio de verbas públicas e as contas de Maluf em Jersey
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