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21/08/2001
-
15h13
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado ouvirá hoje, às 17h, o depoimento do ex-presidente do Banco Central, Francisco Gros, e do procurador-geral da instituição, José Coêlho Ferreira.
Gros e Ferreira falarão alternadamente - em uma sala reservada aos senadores Romeu Tuma (PFL-SP), corregedor-geral do Senado, Jefferson Péres (PDT-AM) e João Alberto (PMDB-MA) - por que decidiram arquivar o relatório sobre irregularidades no Banpará (Banco do Estado do Pará), eximindo Jader Barbalho de responsabilidade pelo desvio de recursos públicos no banco paraense.
Além disso, a comissão começa hoje a examinar toda a documentação sobre o Banpará, encaminhada ao Senado pelo Ministério da Fazenda. Os 13 volumes compreendem o relatório elaborado por Ferreira e assinado por Gros e o relatório elaborado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Junior.
O "relatório Patruni" aponta o envolvimento de Jader no desvio de recursos do Banpará, cujo dinheiro foi aplicado no fundo de investimento no banco Itaú. Na conta de Jader da agência Jardim Botânico do Itaú (Rio de Janeiro) tinham R$ 7,1 milhões, sendo que parte do dinheiro aplicado no fundo era proveniente de cheques administrativos provenientes do Banpará. Patruni concluiu que nenhum centavo foi restituído ao BC.
Tuma poderá marcar ainda para esta semana o depoimento de Patruni. O senador reiterou que Jader só deverá ser ouvido, caso os senadores acharem necessário, após a análise da documentação do BC. Segundo Tuma, se na análise dos documentos a comissão encontrar fortes indícios de quebra de decoro parlamentar por Jader, ele deverá prestar depoimento posteriormente diretamente ao Conselho de Ética.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Comissão ouve hoje responsáveis por relatório sobre Banpará
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da Folha Online, em Brasília
A comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado ouvirá hoje, às 17h, o depoimento do ex-presidente do Banco Central, Francisco Gros, e do procurador-geral da instituição, José Coêlho Ferreira.
Gros e Ferreira falarão alternadamente - em uma sala reservada aos senadores Romeu Tuma (PFL-SP), corregedor-geral do Senado, Jefferson Péres (PDT-AM) e João Alberto (PMDB-MA) - por que decidiram arquivar o relatório sobre irregularidades no Banpará (Banco do Estado do Pará), eximindo Jader Barbalho de responsabilidade pelo desvio de recursos públicos no banco paraense.
Além disso, a comissão começa hoje a examinar toda a documentação sobre o Banpará, encaminhada ao Senado pelo Ministério da Fazenda. Os 13 volumes compreendem o relatório elaborado por Ferreira e assinado por Gros e o relatório elaborado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Junior.
O "relatório Patruni" aponta o envolvimento de Jader no desvio de recursos do Banpará, cujo dinheiro foi aplicado no fundo de investimento no banco Itaú. Na conta de Jader da agência Jardim Botânico do Itaú (Rio de Janeiro) tinham R$ 7,1 milhões, sendo que parte do dinheiro aplicado no fundo era proveniente de cheques administrativos provenientes do Banpará. Patruni concluiu que nenhum centavo foi restituído ao BC.
Tuma poderá marcar ainda para esta semana o depoimento de Patruni. O senador reiterou que Jader só deverá ser ouvido, caso os senadores acharem necessário, após a análise da documentação do BC. Segundo Tuma, se na análise dos documentos a comissão encontrar fortes indícios de quebra de decoro parlamentar por Jader, ele deverá prestar depoimento posteriormente diretamente ao Conselho de Ética.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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