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21/08/2001
-
20h22
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral do Banco Central, José Coêlho Ferreira, divulgou nota, que foi lida no início de seu depoimento, aos integrantes da comissão especial do Conselho de Ética do Senado. Assim como o ex-presidente da instituição Francisco Gros, Ferreira afirmou que o BC não absolveu nem condenou criminalmente qualquer pessoa envolvida no caso Banpará, "até porque não tinha e não tem poderes para tanto".
Segundo a nota, o BC, dentro de sua competência, aplicou penalidades administrativas aos diretores do Banpará pela emissão irregular dos cheques administrativos "para desviar recursos daquela instituição".
"As diligências requeridas pelo procurador-geral da República e deferidas pelo Supremo Tribunal Federal poderão carrear [trazer] para os autos a prova cabal sobre quem foram os autores e beneficiários dos recursos do Banpará", diz o trecho de encerramento da nota.
O STF autorizou a abertura de um inquérito policial para investigar o suposto envolvimento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente licenciado do Senado, nos desvios de recursos do Banco.
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, sugeriu a abertura de inquérito para apurar possível crime de peculato (crime em que funcionário público que apropria indevidamente de bem ou dinheiro) por Jader.
Procurador do BC repete Gros e diz que relatório não julga ninguém
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da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral do Banco Central, José Coêlho Ferreira, divulgou nota, que foi lida no início de seu depoimento, aos integrantes da comissão especial do Conselho de Ética do Senado. Assim como o ex-presidente da instituição Francisco Gros, Ferreira afirmou que o BC não absolveu nem condenou criminalmente qualquer pessoa envolvida no caso Banpará, "até porque não tinha e não tem poderes para tanto".
Segundo a nota, o BC, dentro de sua competência, aplicou penalidades administrativas aos diretores do Banpará pela emissão irregular dos cheques administrativos "para desviar recursos daquela instituição".
"As diligências requeridas pelo procurador-geral da República e deferidas pelo Supremo Tribunal Federal poderão carrear [trazer] para os autos a prova cabal sobre quem foram os autores e beneficiários dos recursos do Banpará", diz o trecho de encerramento da nota.
O STF autorizou a abertura de um inquérito policial para investigar o suposto envolvimento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), presidente licenciado do Senado, nos desvios de recursos do Banco.
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, sugeriu a abertura de inquérito para apurar possível crime de peculato (crime em que funcionário público que apropria indevidamente de bem ou dinheiro) por Jader.
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