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21/08/2001
-
20h27
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente do Banco Central, Francisco Gros, afirmou hoje, após o depoimento prestado aos senadores da comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que o Banco Central não pode "julgar, condenar ou inocentar ninguém".
A afirmação de Gros se refere ao relatório do BC sobre o desvio de recursos do Banpará (Banco do Estado do Pará). De acordo com ele, houve desvio de recursos no banco paraense, mas não cabe ao BC apontar os responsáveis. "As prerrogativas da lei não oferecem ao BC competência para dar atestados de honestidade a quem quer que seja, e não foi dado", disse Gros.
Ele afirmou ainda que o relatório elaborado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Junior, nunca foi rejeitado pela instituição e que esse relatório está anexado aos documentos enviados ao Conselho de Ética.
Questionado sobre o envolvimento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) no desvio de recursos no Banpará, Gros respondeu repetidamente que a responsabilidade do BC terminou ao fim do relatório e que a instituição recomendou a continuidade das investigações pelo Ministério Público.
"Reitero que o BC cumpriu estritamente a sua responsabilidade institucional e o dever legal no caso Banpará, atuando no âmbito de sua competência administrativa e encaminhando os indícios que encontrou ao Ministério Público", afirmou Gros.
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), confirmou para amanhã, às 17h, o depoimento de Abrahão Patruni Junior à comissão do Senado. Patruni indica em seu parecer que Jader é um dos beneficiários no desvio de recursos do Banpará.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Ex-presidente do BC diz que instituição não pode julgar ninguém
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da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente do Banco Central, Francisco Gros, afirmou hoje, após o depoimento prestado aos senadores da comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que o Banco Central não pode "julgar, condenar ou inocentar ninguém".
A afirmação de Gros se refere ao relatório do BC sobre o desvio de recursos do Banpará (Banco do Estado do Pará). De acordo com ele, houve desvio de recursos no banco paraense, mas não cabe ao BC apontar os responsáveis. "As prerrogativas da lei não oferecem ao BC competência para dar atestados de honestidade a quem quer que seja, e não foi dado", disse Gros.
Ele afirmou ainda que o relatório elaborado pelo inspetor do BC, Abrahão Patruni Junior, nunca foi rejeitado pela instituição e que esse relatório está anexado aos documentos enviados ao Conselho de Ética.
Questionado sobre o envolvimento do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) no desvio de recursos no Banpará, Gros respondeu repetidamente que a responsabilidade do BC terminou ao fim do relatório e que a instituição recomendou a continuidade das investigações pelo Ministério Público.
"Reitero que o BC cumpriu estritamente a sua responsabilidade institucional e o dever legal no caso Banpará, atuando no âmbito de sua competência administrativa e encaminhando os indícios que encontrou ao Ministério Público", afirmou Gros.
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), confirmou para amanhã, às 17h, o depoimento de Abrahão Patruni Junior à comissão do Senado. Patruni indica em seu parecer que Jader é um dos beneficiários no desvio de recursos do Banpará.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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