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22/08/2001
-
20h53
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O corregedor geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), disse hoje que, segundo o relatório do Banco Central, não há provas de que o dinheiro desviado do Banpará foi parar nas mãos do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), mas há resíduos de aplicações do banco transferidas para a conta dele.
Segundo Tuma, as evidências contra Jader Barbalho vão se completar com a quebra de sigilo bancário já autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Tuma considerou o depoimento do inspetor do Banco Central Abrahão Patruni Júnior, que investigou os desvios do Banpará, bastante esclarecedor. Ele não imaginava que o relatório Patruni tivesse a quantidade de detalhes sobre cheques, aplicações e operações de resgate, que, segundo Tuma, "dão um quadro real" de toda a movimentação que se iniciou com cheques administrativos do Banpará, em 1984.
"É contundente a gente ver essa movimentação sem freio durante anos, saber que levaram tanto dinheiro do banco sem ninguém se preocupar. Tudo está no relatório que foi analisado", afirmou Tuma em relação ao documento de Patruni.
O inspetor prestou depoimento hoje à comissão do Conselho de Ética que investiga Jader e apresentou um relatório complementar sobre as dificuldades que foram encontradas pela resistência de alguns bancos em fornecer os documentos necessários. Segundo o inspetor, houve resistência por parte de algumas instituições financeiras.
Ameaças
O senador confirmou que estaria recebendo ameaças por causa das investigações contra Jader. "Não tem que se levar ameaça em conta porque o desespero pode oferecer qualquer tipo de terrorismo, mas a gente não pode se abalar e nem se preocupar. Se alguém tiver alguma preocupação comigo, Deus está aqui do nosso lado", disse Tuma
Patruni deu depoimento fechado à comissão por cerca de três horas e deixou o Senado sem falar com a imprensa.
Leia mais:
Relatório de Patruni aponta operações envolvendo Jader
Leia mais no especial Jader Barbalho
Relatório aponta resíduo de aplicação do Banpará em conta de Jader
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da Folha Online, em Brasília
O corregedor geral do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), disse hoje que, segundo o relatório do Banco Central, não há provas de que o dinheiro desviado do Banpará foi parar nas mãos do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), mas há resíduos de aplicações do banco transferidas para a conta dele.
Segundo Tuma, as evidências contra Jader Barbalho vão se completar com a quebra de sigilo bancário já autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Tuma considerou o depoimento do inspetor do Banco Central Abrahão Patruni Júnior, que investigou os desvios do Banpará, bastante esclarecedor. Ele não imaginava que o relatório Patruni tivesse a quantidade de detalhes sobre cheques, aplicações e operações de resgate, que, segundo Tuma, "dão um quadro real" de toda a movimentação que se iniciou com cheques administrativos do Banpará, em 1984.
"É contundente a gente ver essa movimentação sem freio durante anos, saber que levaram tanto dinheiro do banco sem ninguém se preocupar. Tudo está no relatório que foi analisado", afirmou Tuma em relação ao documento de Patruni.
O inspetor prestou depoimento hoje à comissão do Conselho de Ética que investiga Jader e apresentou um relatório complementar sobre as dificuldades que foram encontradas pela resistência de alguns bancos em fornecer os documentos necessários. Segundo o inspetor, houve resistência por parte de algumas instituições financeiras.
Ameaças
O senador confirmou que estaria recebendo ameaças por causa das investigações contra Jader. "Não tem que se levar ameaça em conta porque o desespero pode oferecer qualquer tipo de terrorismo, mas a gente não pode se abalar e nem se preocupar. Se alguém tiver alguma preocupação comigo, Deus está aqui do nosso lado", disse Tuma
Patruni deu depoimento fechado à comissão por cerca de três horas e deixou o Senado sem falar com a imprensa.
Leia mais:
Leia mais no especial Jader Barbalho
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