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23/08/2001
-
12h11
da Folha Online
Os senadores Romeu Tuma (PFL-SP) e Jefferson Péres (PDT-AM), integrantes da comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que examina as acusações contra o presidente licenciado do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), admitiram há pouco a possibilidade de pedir prorrogação em até 15 dias do prazo para concluir as investigações. O prazo está previsto para acabar no dia 3 de setembro.
Tuma - coordenador da comissão que tem também a presença do senador João Alberto (PMDB-MA) - disse que fará todo o esforço para entregar as conclusões da comissão dentro do prazo.
Ele afirmou que os elementos coletados são "abundantes", o que requer um maior aprofundamento das análises e a tomada do depoimento de algumas outras pessoas. Tuma citou os gerentes das agências bancárias do Itaú e do Citibank do Rio de Janeiro, onde teriam sido aplicados o dinheiro desviado do Banpará (Banco do Estado do Pará) em contas de Jader.
O coordenador disse que a comissão surpreendeu-se com o volume das operações financeiras nas quais o senador Jader pode estar envolvido. Citou como exemplo uma operação de desvio de dinheiro que chega a US$ 4 milhões e inclui 49 beneficiários.
O senador não quis comentar a possibilidade de Jader reassumir a presidência da Casa, dizendo que é uma decisão pessoal. Para Péres, no entanto, o retorno de Jader seria negativo para a imagem da instituição.
Com Agência Senado
Leia mais no especial Jader Barbalho
Conclusões de investigação sobre Jader podem sofrer atraso
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Os senadores Romeu Tuma (PFL-SP) e Jefferson Péres (PDT-AM), integrantes da comissão especial do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que examina as acusações contra o presidente licenciado do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), admitiram há pouco a possibilidade de pedir prorrogação em até 15 dias do prazo para concluir as investigações. O prazo está previsto para acabar no dia 3 de setembro.
Tuma - coordenador da comissão que tem também a presença do senador João Alberto (PMDB-MA) - disse que fará todo o esforço para entregar as conclusões da comissão dentro do prazo.
Ele afirmou que os elementos coletados são "abundantes", o que requer um maior aprofundamento das análises e a tomada do depoimento de algumas outras pessoas. Tuma citou os gerentes das agências bancárias do Itaú e do Citibank do Rio de Janeiro, onde teriam sido aplicados o dinheiro desviado do Banpará (Banco do Estado do Pará) em contas de Jader.
O coordenador disse que a comissão surpreendeu-se com o volume das operações financeiras nas quais o senador Jader pode estar envolvido. Citou como exemplo uma operação de desvio de dinheiro que chega a US$ 4 milhões e inclui 49 beneficiários.
O senador não quis comentar a possibilidade de Jader reassumir a presidência da Casa, dizendo que é uma decisão pessoal. Para Péres, no entanto, o retorno de Jader seria negativo para a imagem da instituição.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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