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29/08/2001
-
12h50
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou, no depoimento que presta hoje ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que não foi beneficiário dos recursos públicos desviados do Banpará (Banco do Estado do Pará). A informação foi dada há pouco pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que acompanha o depoimento.
Caso fique comprovado que Jader foi beneficiado pelos desvios, a afirmação de hoje seria caracterizada como uma mentira, e abriria caminho para o início de um processo de cassação de mandato por quebra do decoro parlamentar contra Jader.
O senador tucano disse ainda que Jader entregou documentos contestando o relatório elaborado em 1992 pelo inspetor do Banco Central Abrahão Patruni Júnior. Nesses documentos, Jader teria apresentado datas diferentes das contidas no relatório para os depósitos que foram feitos em sua conta na Agência Jardim Botânico do banco Itaú, no Rio de Janeiro. A conta seria o destino das verbas desviadas do Banpará.
Segundo o senador, Jader alegou que os dois relatórios do BC sobre o caso Banpará não comprovam o envolvimento dele. O segundo relatório foi feito pelo BC com base no documento produzido por Patruni Júnior.
Antero Paes de Barros disse ainda não saber se Jader - que depõe há pouco mais de duas horas e meia - convenceu os demais senadores com a apresentação desses documentos.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Jader Barbalho nega que se beneficiou de recursos do Banpará
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da Folha Online, em Brasília
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou, no depoimento que presta hoje ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que não foi beneficiário dos recursos públicos desviados do Banpará (Banco do Estado do Pará). A informação foi dada há pouco pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que acompanha o depoimento.
Caso fique comprovado que Jader foi beneficiado pelos desvios, a afirmação de hoje seria caracterizada como uma mentira, e abriria caminho para o início de um processo de cassação de mandato por quebra do decoro parlamentar contra Jader.
O senador tucano disse ainda que Jader entregou documentos contestando o relatório elaborado em 1992 pelo inspetor do Banco Central Abrahão Patruni Júnior. Nesses documentos, Jader teria apresentado datas diferentes das contidas no relatório para os depósitos que foram feitos em sua conta na Agência Jardim Botânico do banco Itaú, no Rio de Janeiro. A conta seria o destino das verbas desviadas do Banpará.
Segundo o senador, Jader alegou que os dois relatórios do BC sobre o caso Banpará não comprovam o envolvimento dele. O segundo relatório foi feito pelo BC com base no documento produzido por Patruni Júnior.
Antero Paes de Barros disse ainda não saber se Jader - que depõe há pouco mais de duas horas e meia - convenceu os demais senadores com a apresentação desses documentos.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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