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31/08/2001 - 02h31

Para advogados, não é "atípico" filho ser procurador

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da Folha de S. Paulo

Os advogados de Flávio Maluf afirmaram ontem que não há "nada de atípico" no fato de o empresário ser procurador com poderes ilimitados da família Maluf. "É comum em grandes empresas a delegação de poderes a um dos sócios, principalmente em se tratando de empresas familiares", afirma Ricardo Tosto, que defende o ex-prefeito Paulo Maluf em causas cíveis. Tosto refere-se à Pasama, holding da família Maluf constituída por ações da Eucatex, madeireira da família.

Tosto disse que não poderia se manifestar sobre a ligação para o Citibank de Genebra, na Suíça, que partiu de linha telefônica que pertence a Flávio Maluf. O advogado disse que até ontem, dez dias depois da quebra do sigilo bancário e telefônico de seus clientes a pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo, não tinha tido acesso aos extratos telefônicos das operadoras Embratel, BCP e Telesp Celular.

Paulo Maluf tem negado a propriedade ou que seja beneficiário de contas em seu nome ou de seus familiares em paraísos fiscais. O ex-prefeito de São Paulo tem dito que a ação da promotoria paulista é política e anunciou que vai processar os promotores Sílvio Marques e Marcelo Mendroni.

O procurador-geral de Justiça do Estado, José Geraldo Brito Filomeno, afirmou ontem que as investigações "se caracterizam pela independência, isenção e [pelo] profissionalismo", sem conotação político-partidária. Em nota, Filomeno lamentou o fato de Maluf procurar "desviar o foco das apurações para atingir os investigadores".

Leia mais no especial caso Maluf


 

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