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12/09/2001
-
03h17
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Executiva Regional do PSB anunciou ontem o rompimento político com o PT no Rio de Janeiro, um dia depois da divulgação, em programa petista na TV, de gravações clandestinas que implicam o governador Anthony Garotinho (PSB) em uma suposta tentativa de suborno a um fiscal da Receita Federal, em 1995.
PT e PSB participaram da aliança que ajudou a eleger Garotinho, então no PDT, em 1998. O PT é o partido da vice-governadora do Rio, Benedita da Silva. Por enquanto, o rompimento se restringe ao Rio de Janeiro, mas o partido não descarta a possibilidade de um rompimento nacional.
Em nota, o PSB acusou o PT de praticar "métodos fascistas" e de "ferir gravemente o projeto nacional de construção de uma alternativa ao modelo neoliberal". Para o PSB, o PT agiu em desespero e "rompeu com todos os princípios que deveriam nortear a convivência com outro partido".
A assessoria de imprensa de Garotinho informou que o governador pretende entrar com uma ação judicial contra o PT. No entanto, até as 18h não havia uma posição concreta sobre o assunto. O PSB também está estudando a possibilidade de processar o PT.
O programa do PT foi exibido na noite de segunda-feira. A divulgação das fitas pela imprensa e no "Diário Oficial do Legislativo" havia sido proibida pela Justiça.
As fitas mostram conversas de Garotinho com o advogado Jonas Lopes de Carvalho, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Na época, o governador comandava um programa de rádio e precisava de autorização da Receita para realizar sorteios.
O PT afirma que, com a divulgação das fitas na TV, prestou um "serviço de utilidade pública".
Gravação leva PSB a romper com petistas
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A Executiva Regional do PSB anunciou ontem o rompimento político com o PT no Rio de Janeiro, um dia depois da divulgação, em programa petista na TV, de gravações clandestinas que implicam o governador Anthony Garotinho (PSB) em uma suposta tentativa de suborno a um fiscal da Receita Federal, em 1995.
PT e PSB participaram da aliança que ajudou a eleger Garotinho, então no PDT, em 1998. O PT é o partido da vice-governadora do Rio, Benedita da Silva. Por enquanto, o rompimento se restringe ao Rio de Janeiro, mas o partido não descarta a possibilidade de um rompimento nacional.
Em nota, o PSB acusou o PT de praticar "métodos fascistas" e de "ferir gravemente o projeto nacional de construção de uma alternativa ao modelo neoliberal". Para o PSB, o PT agiu em desespero e "rompeu com todos os princípios que deveriam nortear a convivência com outro partido".
A assessoria de imprensa de Garotinho informou que o governador pretende entrar com uma ação judicial contra o PT. No entanto, até as 18h não havia uma posição concreta sobre o assunto. O PSB também está estudando a possibilidade de processar o PT.
O programa do PT foi exibido na noite de segunda-feira. A divulgação das fitas pela imprensa e no "Diário Oficial do Legislativo" havia sido proibida pela Justiça.
As fitas mostram conversas de Garotinho com o advogado Jonas Lopes de Carvalho, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Na época, o governador comandava um programa de rádio e precisava de autorização da Receita para realizar sorteios.
O PT afirma que, com a divulgação das fitas na TV, prestou um "serviço de utilidade pública".
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