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14/09/2001
-
13h08
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A renúncia de Jader Barbalho (PMDB-PA), a eleição para a presidência do Senado e a votação do relatório no Conselho de Ética serão alvo de todas as atenções no Congresso na próxima semana. Com tanta polêmica, o Senado só deverá voltar ao funcionamento normal daqui a uma semana.
Já no início da semana, segunda ou terça-feira, Jader deverá oficializar sua renúncia à presidência da Casa. Em seguida, Edison Lobão (PFL-MA) assumirá interinamente o cargo, mais uma vez, e convocará nova eleição.
A presidência deverá ficar com o PMDB, como ficou acertado no acordo de ontem entre os partidos da base governista e o presidente Fernando Henrique Cardoso. Os líderes aliados deverão passar todo o final de semana discutindo com os peemedebistas quem será o indicado para o cargo.
Os mais cotados são José Sarney (PMDB-AP) e José Alencar (PMDB-MG). No entanto, outros nomes correm por fora na sucessão de Jader. Estão no páreo, por exemplo, José Fogaça (PMDB-RS), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Fernando Bezerra (PMDB-RN). A eleição deverá acontecer no dia seguinte da renúncia de Jader, mais provavelmente, na quarta-feira (19).
Na quinta-feira (20), às 9h, o Conselho de Ética deve votar o relatório final da comissão especial que investigou o envolvimento de Jader Barbalho com o desvio de recursos públicos do Banpará (Banco do Estado do Pará).
A aprovação por nove votos a cinco na última quarta-feira de uma recomendação contra a volta do senador paraense à presidência é um indicativo de que o relatório deverá ser aprovado. O parecer da comissão pede a abertura de processo contra Jader por quebra do decoro parlamentar.
Se o relatório for aprovado, será encaminhado à Mesa Diretora, que poderá ou não confirmar a abertura do processo e remeter o documento de volta ao conselho. Esse seria o último momento para Jader renunciar ao mandato de senador e evitar a inelegibilidade por oito anos. Ele, porém, deu sinais ontem que, no momento, não pensa em abdicar do mandato. Resta saber qual será a atitude de Jader caso o relatório contra ele seja aprovado.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Caso Jader promete movimentar Congresso na próxima semana
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da Folha Online, em Brasília
A renúncia de Jader Barbalho (PMDB-PA), a eleição para a presidência do Senado e a votação do relatório no Conselho de Ética serão alvo de todas as atenções no Congresso na próxima semana. Com tanta polêmica, o Senado só deverá voltar ao funcionamento normal daqui a uma semana.
Já no início da semana, segunda ou terça-feira, Jader deverá oficializar sua renúncia à presidência da Casa. Em seguida, Edison Lobão (PFL-MA) assumirá interinamente o cargo, mais uma vez, e convocará nova eleição.
A presidência deverá ficar com o PMDB, como ficou acertado no acordo de ontem entre os partidos da base governista e o presidente Fernando Henrique Cardoso. Os líderes aliados deverão passar todo o final de semana discutindo com os peemedebistas quem será o indicado para o cargo.
Os mais cotados são José Sarney (PMDB-AP) e José Alencar (PMDB-MG). No entanto, outros nomes correm por fora na sucessão de Jader. Estão no páreo, por exemplo, José Fogaça (PMDB-RS), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Fernando Bezerra (PMDB-RN). A eleição deverá acontecer no dia seguinte da renúncia de Jader, mais provavelmente, na quarta-feira (19).
Na quinta-feira (20), às 9h, o Conselho de Ética deve votar o relatório final da comissão especial que investigou o envolvimento de Jader Barbalho com o desvio de recursos públicos do Banpará (Banco do Estado do Pará).
A aprovação por nove votos a cinco na última quarta-feira de uma recomendação contra a volta do senador paraense à presidência é um indicativo de que o relatório deverá ser aprovado. O parecer da comissão pede a abertura de processo contra Jader por quebra do decoro parlamentar.
Se o relatório for aprovado, será encaminhado à Mesa Diretora, que poderá ou não confirmar a abertura do processo e remeter o documento de volta ao conselho. Esse seria o último momento para Jader renunciar ao mandato de senador e evitar a inelegibilidade por oito anos. Ele, porém, deu sinais ontem que, no momento, não pensa em abdicar do mandato. Resta saber qual será a atitude de Jader caso o relatório contra ele seja aprovado.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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