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15/09/2001 - 05h53

Ex-prefeito volta a negar posse de conta no exterior

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da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A assessoria de imprensa de Maluf afirmou ontem que o ex-prefeito já reiterou que não possui nenhum tipo de aplicação financeira ou contas correntes no exterior. Portanto, nada haveria de importante na decisão da Justiça Federal de quebrar o sigilo bancário de Maluf, a partir de 1995.

"A quebra de sigilo feita pela Justiça de São Paulo não conseguiu comprovar a existência desses ativos", afirmou o assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira.

A assessoria também divulgou ontem uma nota na qual acusa o promotor
Silvio Marques, da promotoria da Cidadania, de ter sido o responsável pela divulgação das ligações telefônicas da família Maluf.

"O promotor Silvio Marques desrespeitou decisão do juiz Maurício Lemos Porto Alves", diz a nota. Por determinação do juiz, responsável pela quebra dos sigilos, os dados devem ser examinados em segredo de Justiça. "Ao liberá-los, o promotor assumiu de público a autoria de ilícito penal e de desrespeito a sentença do juiz", afirma a nota.

"Paulo Maluf já disse inúmeras vezes que a quebra do sigilo dele e de seus familiares está sendo vazado de forma criminosa e distorcida à imprensa, com intenção de prejudicá-lo ante a opinião pública, sem nada que prove que ele ou alguém de sua família possuam ou tenham possuído contas bancárias ou investimentos em qualquer lugar fora do Brasil".

Mais uma vez, o ex-prefeito reiterou que ele e seus familiares não têm ou tiveram contas bancárias ou investimentos em nenhum lugar do exterior.
Maluf negou que ele ou seus parentes tenham mantido contato com instituições financeiras no exterior, para cuidar de investimentos feitos fora do Brasil. "Maluf e ninguém de sua família têm ou jamais tiveram conta bancária fora do Brasil", diz a nota.

O ex-prefeito afirma estar processando os promotores e a vereadora Ana Martins (PC do B) por supostamente passarem à imprensa informações de seus sigilo.

Sobre seu telefonema para o Banco Safra de Genebra, o ex-prefeito disse que mandou um fax para o banco após a morte de um dos donos do banco.

Leia mais no especial caso Maluf
 

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