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15/09/2001
-
05h55
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Ministério Público do Estado de São Paulo identificou a realização de ligações dos telefones do ex-prefeito Paulo Maluf e de familiares dele que ligam o grupo a instituições financeiras no exterior e servem de indícios do depósito de US$ 200 milhões da família em Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha, conforme a Folha revelou em 10 de junho.
Trata-se de levantamento parcial, feito pela Promotoria da Cidadania, que serve de subsídio ao pedido de quebra de sigilo fiscal de Maluf e seis familiares dele. O pedido foi feito ao juiz Maurício Lemos Porto Alves, que ainda não decidiu sobre o assunto.
Foram identificadas 15 ligações dos telefones de Lígia Luttfala Maluf, feitas entre 26 de abril de 1994 e 1º de março de 1996, para o Citibank de Genebra. Ao todo, elas somam 332 minutos (pouco mais de cinco horas e meia).
Dos telefones de Flávio Maluf, foram identificadas seis ligações para o escritório de advocacia suíço Schellenberg Wittmer, que, segundo a polícia de Jersey, representa Maluf na tentativa de desbloquear o dinheiro na ilha.
Três ligações foram feitas em 10 de junho de 2001, um domingo, dia em que a Folha revelou a existência das movimentações financeiras ilegais. As duas primeiras ligações têm um minuto e a terceira, dez minutos.
Outras três ligações foram feitas em 29 de novembro de 1999, logo após autoridades de Jersey iniciarem investigações sobre as movimentações da família. As seis ligações somam 70 minutos de conversação.
Também foram feitas quatro ligações dos telefones de Flávio Maluf para o HBK Investiments Advisory S.A., um escritório de consultoria de Genebra especializado em administração de bens, apontado como "agente fiduciário da família Maluf" pelo jornal suíço "Les Temps". Ao todo as ligações têm 41 minutos.
Dos telefones fixos pertencentes ao ex-prefeito, houve uma ligação de 30 minutos para a agência de Nova York do Banco Econômico e uma de 24 minutos para o Banco Safra de Genebra.
Leia mais:
Procuradores rastreiam dinheiro em Jersey
Leia mais no especial caso Maluf
Telefonemas ligam família de Maluf a bancos no exterior
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O Ministério Público do Estado de São Paulo identificou a realização de ligações dos telefones do ex-prefeito Paulo Maluf e de familiares dele que ligam o grupo a instituições financeiras no exterior e servem de indícios do depósito de US$ 200 milhões da família em Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha, conforme a Folha revelou em 10 de junho.
Trata-se de levantamento parcial, feito pela Promotoria da Cidadania, que serve de subsídio ao pedido de quebra de sigilo fiscal de Maluf e seis familiares dele. O pedido foi feito ao juiz Maurício Lemos Porto Alves, que ainda não decidiu sobre o assunto.
Foram identificadas 15 ligações dos telefones de Lígia Luttfala Maluf, feitas entre 26 de abril de 1994 e 1º de março de 1996, para o Citibank de Genebra. Ao todo, elas somam 332 minutos (pouco mais de cinco horas e meia).
Dos telefones de Flávio Maluf, foram identificadas seis ligações para o escritório de advocacia suíço Schellenberg Wittmer, que, segundo a polícia de Jersey, representa Maluf na tentativa de desbloquear o dinheiro na ilha.
Três ligações foram feitas em 10 de junho de 2001, um domingo, dia em que a Folha revelou a existência das movimentações financeiras ilegais. As duas primeiras ligações têm um minuto e a terceira, dez minutos.
Outras três ligações foram feitas em 29 de novembro de 1999, logo após autoridades de Jersey iniciarem investigações sobre as movimentações da família. As seis ligações somam 70 minutos de conversação.
Também foram feitas quatro ligações dos telefones de Flávio Maluf para o HBK Investiments Advisory S.A., um escritório de consultoria de Genebra especializado em administração de bens, apontado como "agente fiduciário da família Maluf" pelo jornal suíço "Les Temps". Ao todo as ligações têm 41 minutos.
Dos telefones fixos pertencentes ao ex-prefeito, houve uma ligação de 30 minutos para a agência de Nova York do Banco Econômico e uma de 24 minutos para o Banco Safra de Genebra.
Leia mais:
Leia mais no especial caso Maluf
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