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17/09/2001
-
07h45
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A renúncia do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), a eleição para a presidência do Senado e a votação do relatório no Conselho de Ética serão alvo de todas as atenções no Congresso Nacional nesta semana.
Com tanta polêmica, o Senado só deverá voltar ao funcionamento normal daqui na próxima segunda-feira (24).
Jader anunciou entre hoje e amanhã irá oficializar sua renúncia à presidência da Casa em um discurso no plenário do Senado. Em seguida, o vice-presidente da Casa, Edison Lobão (PFL-MA) assumirá interinamente o cargo, mais uma vez, e convocará nova eleição.
A presidência deverá ficar com o PMDB, como ficou acertado no acordo de quinta-feira passada entre os partidos da base governista e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os mais cotados para assumirem o cargo são José Sarney (AP), José Alencar (MG) e Renan Calheiros (AL), líder do partido na Casa. No entanto, outros nomes correm por fora na sucessão de Jader. Estão no páreo, por exemplo, José Fogaça (PMDB-RS), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Fernando Bezerra (PMDB-RN).
Lobão anunciou que a eleição poderá acontecer já no dia seguinte à renúncia de Jader.
Na quinta-feira (20), às 9h, o Conselho de Ética deve votar o relatório final da comissão especial que investigou o envolvimento de Jader Barbalho com o desvio de recursos públicos do Banpará (Banco do Estado do Pará).
A aprovação por nove votos a cinco na quarta-feira passada de uma recomendação contra a volta do senador paraense à presidência é um indicativo de que o relatório deverá ser aprovado. O parecer da comissão pede a abertura de processo contra Jader por quebra do decoro parlamentar.
Se o relatório for aprovado, será encaminhado à Mesa Diretora, que poderá ou não confirmar a abertura do processo e remeter o documento de volta ao conselho. Esse seria o último momento para Jader renunciar ao mandato de senador e evitar a inelegibilidade por oito anos. Ele, porém, deu sinais ontem que, no momento, não pensa em abdicar do mandato.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Caso Jader promete movimentar Senado esta semana
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da Folha Online, em Brasília
A renúncia do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), a eleição para a presidência do Senado e a votação do relatório no Conselho de Ética serão alvo de todas as atenções no Congresso Nacional nesta semana.
Com tanta polêmica, o Senado só deverá voltar ao funcionamento normal daqui na próxima segunda-feira (24).
Jader anunciou entre hoje e amanhã irá oficializar sua renúncia à presidência da Casa em um discurso no plenário do Senado. Em seguida, o vice-presidente da Casa, Edison Lobão (PFL-MA) assumirá interinamente o cargo, mais uma vez, e convocará nova eleição.
A presidência deverá ficar com o PMDB, como ficou acertado no acordo de quinta-feira passada entre os partidos da base governista e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os mais cotados para assumirem o cargo são José Sarney (AP), José Alencar (MG) e Renan Calheiros (AL), líder do partido na Casa. No entanto, outros nomes correm por fora na sucessão de Jader. Estão no páreo, por exemplo, José Fogaça (PMDB-RS), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Fernando Bezerra (PMDB-RN).
Lobão anunciou que a eleição poderá acontecer já no dia seguinte à renúncia de Jader.
Na quinta-feira (20), às 9h, o Conselho de Ética deve votar o relatório final da comissão especial que investigou o envolvimento de Jader Barbalho com o desvio de recursos públicos do Banpará (Banco do Estado do Pará).
A aprovação por nove votos a cinco na quarta-feira passada de uma recomendação contra a volta do senador paraense à presidência é um indicativo de que o relatório deverá ser aprovado. O parecer da comissão pede a abertura de processo contra Jader por quebra do decoro parlamentar.
Se o relatório for aprovado, será encaminhado à Mesa Diretora, que poderá ou não confirmar a abertura do processo e remeter o documento de volta ao conselho. Esse seria o último momento para Jader renunciar ao mandato de senador e evitar a inelegibilidade por oito anos. Ele, porém, deu sinais ontem que, no momento, não pensa em abdicar do mandato.
Leia mais no especial Jader Barbalho
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