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25/09/2001
-
16h49
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Bernardo Cabral (PFL-AM), afirmou hoje que o ex-presidente da Casa Jader Barbalho (PMDB-PA) não poderá votar na sessão de amanhã da comissão.
A CCJ decidirá se Jader tem direito a ampla defesa antes da votação que define se haverá abertura de um processo contra ele por quebra de decoro parlamentar.
"Como presidente da CCJ, vou ser inflexível e não tolerarei nenhuma manobra protelatória", afirmou Cabral. Jader foi indicado ontem para a vaga do PMDB aberta com a posse de Ramez Tebet (PMDB-MS) na presidência do Senado.
Fardo
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a inclusão de Jader na CCJ foi uma "rotina" que obedeceu o mesmo critério usado por outros partidos. Ele disse que a presença de Jader na comissão não é manobra para beneficiar o senador. "Não vou pagar esse preço [de ter indicado Jader para compor a CCJ e votar]", afirmou ele.
O senador Nabor Júnior (PMDB-AC) reiterou que apresentará voto em separado na sessão do Conselho de Ética, que acontece na próxima quinta-feira (27), pedindo a suspensão de um eventual processo, enquanto a Justiça do Pará não terminar a perícia nos relatórios do Banco Central sobre os desvios no Banpará (Banco do Estado do Pará), dos quais Jader é acusado de ser beneficiário.
Leia mais no especial Jader Barbalho
Presidente da CCJ nega direito de voto a Jader Barbalho
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Bernardo Cabral (PFL-AM), afirmou hoje que o ex-presidente da Casa Jader Barbalho (PMDB-PA) não poderá votar na sessão de amanhã da comissão.
A CCJ decidirá se Jader tem direito a ampla defesa antes da votação que define se haverá abertura de um processo contra ele por quebra de decoro parlamentar.
"Como presidente da CCJ, vou ser inflexível e não tolerarei nenhuma manobra protelatória", afirmou Cabral. Jader foi indicado ontem para a vaga do PMDB aberta com a posse de Ramez Tebet (PMDB-MS) na presidência do Senado.
Fardo
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a inclusão de Jader na CCJ foi uma "rotina" que obedeceu o mesmo critério usado por outros partidos. Ele disse que a presença de Jader na comissão não é manobra para beneficiar o senador. "Não vou pagar esse preço [de ter indicado Jader para compor a CCJ e votar]", afirmou ele.
O senador Nabor Júnior (PMDB-AC) reiterou que apresentará voto em separado na sessão do Conselho de Ética, que acontece na próxima quinta-feira (27), pedindo a suspensão de um eventual processo, enquanto a Justiça do Pará não terminar a perícia nos relatórios do Banco Central sobre os desvios no Banpará (Banco do Estado do Pará), dos quais Jader é acusado de ser beneficiário.
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