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29/09/2001 - 04h00

Sem renúncia, conselho recebe representação na próxima semana

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Se o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) não renunciar antes ao seu mandato, a Mesa Diretora do Senado encaminhará já na próxima semana representação ao Conselho de Ética determinando abertura de processo por quebra de decoro contra ele.

A Mesa tem até 15 dias úteis para decidir, mas os sete integrantes, incluindo o presidente da Casa, Ramez Tebet (PMDB-MS), não pretendem protelar a decisão, para evitar mais desgaste à imagem do Senado.

Na segunda-feira, Tebet designará o relator para o caso, que deverá decidir em no máximo três dias, segundo especulação dos próprios senadores da Mesa.

Isso significa que Jader terá pouco tempo para renunciar, se quiser impedir a abertura do processo no Conselho de Ética, afastando o risco de ser punido com a cassação e com a consequente inelegibilidade por oito anos.

Os ex-senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (do Distrito Federal, recém-filiado ao PFL), envolvidos na violação do painel de votações do Senado, renunciaram antes da decisão da Mesa.

Com a renúncia, os dois se livraram das punições políticas.

Aberto o processo, uma eventual renúncia de Jader seria inócua para evitar a provável cassação e perda de direitos políticos.

O relatório de Romeu Tuma (PFL-SP) e Jefferson Péres (PDT-AM), aprovado pelo conselho na última quinta-feira, acusa Jader de mentir ao negar seu suposto envolvimento nos desvios de recursos do Banpará. Ele também é acusado de tentar obstruir a investigação sobre o caso.

Tebet não escolheu o relator. O mais cotado até ontem era Antonio Carlos
Valadares (PSB-SE). Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) e Carlos Wilson (PTB-PE) também são cotados.
 

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