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29/09/2001
-
04h04
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
O ex-presidente do Conselho de Ética do Senado, Gilberto Mestrinho (PMDB-AM), 73, defendeu ontem em Manaus (AM) a renúncia do amigo Jader Barbalho (PMDB-PA) do cargo de senador.
Mestrinho afirma que a renúncia é a melhor saída para o ex-presidente do Senado não enfrentar um processo por quebra de decoro parlamentar.
"O processo [do conselho" contra Jader é irreversível. Do jeito que está, é melhor ele renunciar", afirmou o peemedebista.
Mestrinho, que está licenciado do Senado para tratar de um câncer da próstata, motivo pelo qual renunciou à presidência do conselho, disse que Jader não tem mais tempo para se defender das acusações de ter se beneficiado de desvios do Banpará.
E avalia que a perícia da Justiça do Pará nas contas do Banpará não sairá a tempo de salvá-lo. "Não há mais tempo para essa perícia. A renúncia preservará os direitos políticos dele [Jader]."
Em tom de ironia, Mestrinho sugeriu que Jader seja candidato ao governo paraense em 2002.
"A popularidade dele [Jader" é tão grande no Pará como a do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na Bahia. Vamos ter na próxima candidatura ao Senado a volta do Collor [ex-presidente Fernando Collor de Mello", a volta do Antônio Carlos. E depois a volta do Jader no governo do Pará", afirmou.
Mestrinho disse que volta ao Senado no dia 15 de outubro, quando acaba sua licença. "As aplicações de radioterapia não terminaram, mas o mal foi eliminado", afirmou o peemedebista.
Mestrinho defende renúncia de Jader
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da Agência Folha, em Manaus
O ex-presidente do Conselho de Ética do Senado, Gilberto Mestrinho (PMDB-AM), 73, defendeu ontem em Manaus (AM) a renúncia do amigo Jader Barbalho (PMDB-PA) do cargo de senador.
Mestrinho afirma que a renúncia é a melhor saída para o ex-presidente do Senado não enfrentar um processo por quebra de decoro parlamentar.
"O processo [do conselho" contra Jader é irreversível. Do jeito que está, é melhor ele renunciar", afirmou o peemedebista.
Mestrinho, que está licenciado do Senado para tratar de um câncer da próstata, motivo pelo qual renunciou à presidência do conselho, disse que Jader não tem mais tempo para se defender das acusações de ter se beneficiado de desvios do Banpará.
E avalia que a perícia da Justiça do Pará nas contas do Banpará não sairá a tempo de salvá-lo. "Não há mais tempo para essa perícia. A renúncia preservará os direitos políticos dele [Jader]."
Em tom de ironia, Mestrinho sugeriu que Jader seja candidato ao governo paraense em 2002.
"A popularidade dele [Jader" é tão grande no Pará como a do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) na Bahia. Vamos ter na próxima candidatura ao Senado a volta do Collor [ex-presidente Fernando Collor de Mello", a volta do Antônio Carlos. E depois a volta do Jader no governo do Pará", afirmou.
Mestrinho disse que volta ao Senado no dia 15 de outubro, quando acaba sua licença. "As aplicações de radioterapia não terminaram, mas o mal foi eliminado", afirmou o peemedebista.
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