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03/10/2001
-
19h52
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
Cerca de 500 trabalhadores rurais ligados ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) invadiram hoje a indústria da Parmalat em Garanhuns, agreste de Pernambuco.
Os lavradores tomaram o pátio da fábrica e montaram uma barricada em frente à empresa para impedir a entrada de caminhões carregados com leite.
Segundo o coordenador estadual do MLST, José Alves de Siqueira, a invasão ocorreu para pressionar a empresa a aumentar o preço do leite pago aos pequenos produtores da região.
Os trabalhadores reivindicam aumento de R$ 0,23 para R$ 0,50 o litro do produto. De acordo com Siqueira, o custo para produção chega a R$ 0,32.
Além do reajuste, o MLST reivindica da Parmalat a cessão, em comodato, de equipamentos para resfriamento de leite ou o aval da empresa para a compra do material pelos colonos.
Em nota, a Parmalat informou que a invasão "poderá trazer prejuízo para os próprios produtores da região, uma vez que o leite está deixando de entrar na unidade para ser industrializado".
À tarde, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse à Parmalat, mas a decisão acabou não sendo cumprida porque os invasores foram citados como integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O texto, corrigido, foi reapresentado, mas o MLST não o assinou. Até o final da tarde, os invasores permaneciam no local. Não houve confronto.
Trabalhadores rurais invadem fábrica da Parmalat em Pernambuco
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da Agência Folha, em Recife
Cerca de 500 trabalhadores rurais ligados ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) invadiram hoje a indústria da Parmalat em Garanhuns, agreste de Pernambuco.
Os lavradores tomaram o pátio da fábrica e montaram uma barricada em frente à empresa para impedir a entrada de caminhões carregados com leite.
Segundo o coordenador estadual do MLST, José Alves de Siqueira, a invasão ocorreu para pressionar a empresa a aumentar o preço do leite pago aos pequenos produtores da região.
Os trabalhadores reivindicam aumento de R$ 0,23 para R$ 0,50 o litro do produto. De acordo com Siqueira, o custo para produção chega a R$ 0,32.
Além do reajuste, o MLST reivindica da Parmalat a cessão, em comodato, de equipamentos para resfriamento de leite ou o aval da empresa para a compra do material pelos colonos.
Em nota, a Parmalat informou que a invasão "poderá trazer prejuízo para os próprios produtores da região, uma vez que o leite está deixando de entrar na unidade para ser industrializado".
À tarde, a Justiça concedeu liminar de reintegração de posse à Parmalat, mas a decisão acabou não sendo cumprida porque os invasores foram citados como integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). O texto, corrigido, foi reapresentado, mas o MLST não o assinou. Até o final da tarde, os invasores permaneciam no local. Não houve confronto.
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