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17/10/2001 - 17h02

Maluf compara promotor a Hitler e diz que está sendo perseguido

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da Folha Online

O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) divulgou hoje uma nota em que compara a suposta perseguição sofrida por sua família pelo Ministério Público Estadual às atitudes de Adolf Hitler, ex-ditador alemão, durante o cerco aos judeus.

Ele voltou a apontar a liderança dele nas pesquisas eleitorais para o governo do Estado como o motivo da perseguição

No texto da nota, Maluf diz que a intimação feita à sua mulher, Sylvia Maluf, pelo promotor Silvio Marques, foi um "ato de arbitrariedade e terrorismo". Maluf elogia a mulher e diz que Sylvia jamais se envolveu em política.

O ex-prefeito também acusa o promotor de querer se promover com as investigações sobre sua família.

Maluf está sendo investigado, junto com sua mulher, os quatro filhos e uma nora, de ser beneficiário de uma conta não declarada no paraíso fiscal de Jersey, uma ilha no canal da Mancha.

O ex-prefeito deve ser ouvido pela Promotoria na próxima semana. Na segunda-feira, foram ouvidos os filhos Otávio e Lígia Maluf e a nora Jacqueline Maluf.

Leia na íntegra a nota divulgada pelo ex-prefeito:

"A intimação do promotor Sílvio Marques para que minha dedicada e virtuosa esposa, Sylvia Maluf, compareça hoje para depor, é mais um ato de , que tem por fim apenas perseguir a minha família. Principalmente meus netos, crianças inocentes, que nas escolas são importunadas com perguntas constrangedoras.

Sylvia Maluf sempre foi mulher dedicada ao lar e às obras sociais. Empenhou-se na educação dos filhos com extremo carinho e profunda determinação. Além de mãe extremada, é avó de l3 netos, aos quais também se dedica em ajudar a criar com as mesmas virtudes. Nunca se envolveu em política durante todos esses anos que estou na vida pública.

O Promotor Sílvio Marques insiste no entanto em aparecer perante às câmaras de televisão. Mesmo que para isso tenha que envolver uma santa avó. Com a agravante de que o próprio promotor que à intima, já admitiu, em entrevista, na última segunda-feira (l5/10), que faltam provas que liguem a minha pessoa a contas secretas no exterior.

Por estar em primeiro lugar nas pesquisas eu entendo essa perseguição contra mim. Perseguição contra minha família, continua sendo apenas ato de puro terrorismo nazista do tempo de Adolf Hitler, que repudio."

Leia mais no especial caso Maluf
 

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