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05/07/2000
-
09h10
da Folha de S.Paulo
A iminência da posse do empresário Valmir Amaral na vaga do ex-senador Luiz Estevão está desencadeando uma movimentação no Senado com o objetivo de mudar as regras de escolha dos suplentes de senador.
Uma proposta antiga do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a idéia de estabelecer eleição direta para suplente de senador sempre foi assunto polêmico.
Pelas regras atuais, o eleitor vota no candidato a senador sem conhecer o nome do suplente que deverá substituí-lo temporariamente ou até o fim do mandato, se o afastamento for definitivo.
Amaral tomará posse como senador titular, com mais seis anos e meio de mandato, sem receber os 460 mil votos dados a Estevão na eleições de 1998.
Empresário do setor de transportes, Amaral é acusado de obter favorecimento do governo Joaquim Roriz para a redução de dívida com o banco oficial BRB e para a concessão de linhas de transporte coletivos de Brasília.
Uma das empresas de Amaral é acusada de utilizar certidão falsa para comprovar que estava quite com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). As denúncias estão sendo investigadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público do Distrito Federal.
"Fica evidente a importância de haver a maior representatividade possível das pessoas que chegam ao Senado", disse Suplicy. O autor da proposta de mudar as regras de escolha de suplente é o senador Sérgio Machado (PSDB-CE).
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Escolha para definir suplentes do Senado pode mudar
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A iminência da posse do empresário Valmir Amaral na vaga do ex-senador Luiz Estevão está desencadeando uma movimentação no Senado com o objetivo de mudar as regras de escolha dos suplentes de senador.
Uma proposta antiga do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a idéia de estabelecer eleição direta para suplente de senador sempre foi assunto polêmico.
Pelas regras atuais, o eleitor vota no candidato a senador sem conhecer o nome do suplente que deverá substituí-lo temporariamente ou até o fim do mandato, se o afastamento for definitivo.
Amaral tomará posse como senador titular, com mais seis anos e meio de mandato, sem receber os 460 mil votos dados a Estevão na eleições de 1998.
Empresário do setor de transportes, Amaral é acusado de obter favorecimento do governo Joaquim Roriz para a redução de dívida com o banco oficial BRB e para a concessão de linhas de transporte coletivos de Brasília.
Uma das empresas de Amaral é acusada de utilizar certidão falsa para comprovar que estava quite com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). As denúncias estão sendo investigadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público do Distrito Federal.
"Fica evidente a importância de haver a maior representatividade possível das pessoas que chegam ao Senado", disse Suplicy. O autor da proposta de mudar as regras de escolha de suplente é o senador Sérgio Machado (PSDB-CE).
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