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30/10/2001
-
22h13
da Agência Folha, em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), vai defender modificações em alguns procedimentos internos do partido em razão das denúncias contra o partido levantadas na CPI da Segurança Pública no Rio Grande do Sul.
"O PT não é uma comunidade de anjos, e nenhuma comunidade é uma comunidade de anjos aqui na Terra", disse ele. O partido está sendo acusado de ter ligação com o jogo do bicho e de ter recebido doações de bicheiros na campanha a governador de Olívio Dutra.
"O PT muitas vezes faz da questão ética e moral o centro da discussão, mas ela não deve ser o centro, deve ser a base. O fundamento da política deve ser ético e moral, mas a discussão exclusivamente ética e moral não deve ser o centro."
Tarso disse que a investigação a respeito da possível vinculação do PT com o jogo do bicho será usada, certamente, tanto em futuras campanhas locais como na campanha presidencial do partido.
Em relação ainda ao processo eleitoral, Tarso afirmou considerar grave o fato de que o processo eleitoral "pode ser despolitizado", com as questões ideológicas ficando de lado.
"Foi assim que o Collor [o ex-presidente Fernando Collor] ganhou a eleição [em 1989], dizendo que era o caçador de marajás e que o Sarney [o ex-presidente José Sarney] era ladrão", disse.
Tarso classifica a situação vivida pelo governo gaúcho como "uma lição" e diz considerar importante aperfeiçoar os "mecanismos internos de controle" no PT, para controlar as relações institucionais com entidades privadas, entre elas o Clube de Seguros e Cidadania, presidido por Diógenes Oliveira, pivô da crise.
"PT não é uma comunidade de anjos", diz Tarso Genro
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O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), vai defender modificações em alguns procedimentos internos do partido em razão das denúncias contra o partido levantadas na CPI da Segurança Pública no Rio Grande do Sul.
"O PT não é uma comunidade de anjos, e nenhuma comunidade é uma comunidade de anjos aqui na Terra", disse ele. O partido está sendo acusado de ter ligação com o jogo do bicho e de ter recebido doações de bicheiros na campanha a governador de Olívio Dutra.
"O PT muitas vezes faz da questão ética e moral o centro da discussão, mas ela não deve ser o centro, deve ser a base. O fundamento da política deve ser ético e moral, mas a discussão exclusivamente ética e moral não deve ser o centro."
Tarso disse que a investigação a respeito da possível vinculação do PT com o jogo do bicho será usada, certamente, tanto em futuras campanhas locais como na campanha presidencial do partido.
Em relação ainda ao processo eleitoral, Tarso afirmou considerar grave o fato de que o processo eleitoral "pode ser despolitizado", com as questões ideológicas ficando de lado.
"Foi assim que o Collor [o ex-presidente Fernando Collor] ganhou a eleição [em 1989], dizendo que era o caçador de marajás e que o Sarney [o ex-presidente José Sarney] era ladrão", disse.
Tarso classifica a situação vivida pelo governo gaúcho como "uma lição" e diz considerar importante aperfeiçoar os "mecanismos internos de controle" no PT, para controlar as relações institucionais com entidades privadas, entre elas o Clube de Seguros e Cidadania, presidido por Diógenes Oliveira, pivô da crise.
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