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06/07/2000
-
08h41
da Folha de S.Paulo
A perspectiva de reeleição está fazendo com que alguns prefeitos de capitais consigam aglomerar partidos em ""coligações-ônibus" para o pleito de outubro.
O registro das candidaturas teria de ser confirmado ontem. Até então, João Pessoa liderava a lista das megacoligações nas capitais.
O prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PMDB), conseguiu aglutinar 21 dos 30 partidos registrados nacionalmente em torno de seu nome. Das legendas maiores, Lucena só não cooptou seu maior adversário, o PT.
São Luís fica em segundo lugar: 18 partidos sustentam a recandidatura de Jackson Lago (PDT). A megacoligação une até o clã Sarney, adversário histórico de Lago, à campanha. No caso, o PFL da governadora Roseana, filha do ex-presidente José Sarney. Ele tem outros pontos a favor: é o prefeito mais bem avaliado (leia texto acima) e lidera a corrida eleitoral com 38% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Kátia Born (PSB), que tenta a reeleição em Maceió, uniu 13 partidos. Na penúltima posição no ranking, ela tem 29% das intenções de voto, quase o dobro do segundo colocado, Paulão (PT).
O PFL reúne, em três capitais que administra, o mesmo número de partidos. Em Salvador, o hoje favorito Antonio Imbassahy (50% das intenções), em terceiro no ranking, aglutina 11 agremiações em torno de seu nome.
O pefelista Cássio Taniguchi, de Curitiba (quarto colocado no ranking Datafolha), uniu igual número de partidos para enfrentar Roberto Requião (PMDB), que acabou saindo da disputa.
Roberto Magalhães, de Recife, sétimo no ranking, também uniu 11 partidos para a campanha.
Entre as capitais não incluídas no levantamento do Datafolha, Cuiabá se destaca com 16 partidos apoiando o prefeito Roberto França, do PSDB.
Em Vitória, apesar de divergências sobre a presença do PPS na chapa, o prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) vai entrar na campanha com 12 partidos a tiracolo. O mesmo número ocorre em torno de Firmino Filho, do PSDB, prefeito de Teresina.
Campo Grande registra um caso curioso. O prefeito André Puccinelli (PMDB) está na disputa com 13 partidos. Adversário ferrenho do PT, ele vai ter outro ""ônibus" disputando a sua cadeira: oito legendas se uniram ao petista Ben Hur Ferreira. Em 1996, Puccinelli venceu o PT por margem mínima. O PMDB recebeu o troco em 1998, quando Zeca do PT elegeu-se governador, e promete uma campanha acirrada em Mato Grosso do Sul.
Manaus repete a disputa entre "ônibus", mas com algumas peculiaridades. O candidato à reeleição, Alfredo Nascimento (PL), recebeu o apoio do PFL do governador Amazonino Mendes e de outros sete partidos. Já o principal opositor, Eduardo Braga (PPB), vai ao pleito com oito legendas. A oposição na cidade perdeu a chance de ampliar ainda mais a frente porque Eron Berra (PC do B-PCB) e Serafim Corrêa (PSB-PT-PDT) saíram separadamente, como George Tassor (PSDB).
Antonio Valladares (PSB) e Ottomar Pinto (PTB), com oito aliados, tentam a reeleição em Aracaju e Boa Vista, respectivamente.
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"Coligações-ônibus" patrocinam prefeitos em busca da reeleição
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A perspectiva de reeleição está fazendo com que alguns prefeitos de capitais consigam aglomerar partidos em ""coligações-ônibus" para o pleito de outubro.
O registro das candidaturas teria de ser confirmado ontem. Até então, João Pessoa liderava a lista das megacoligações nas capitais.
O prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PMDB), conseguiu aglutinar 21 dos 30 partidos registrados nacionalmente em torno de seu nome. Das legendas maiores, Lucena só não cooptou seu maior adversário, o PT.
São Luís fica em segundo lugar: 18 partidos sustentam a recandidatura de Jackson Lago (PDT). A megacoligação une até o clã Sarney, adversário histórico de Lago, à campanha. No caso, o PFL da governadora Roseana, filha do ex-presidente José Sarney. Ele tem outros pontos a favor: é o prefeito mais bem avaliado (leia texto acima) e lidera a corrida eleitoral com 38% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Kátia Born (PSB), que tenta a reeleição em Maceió, uniu 13 partidos. Na penúltima posição no ranking, ela tem 29% das intenções de voto, quase o dobro do segundo colocado, Paulão (PT).
O PFL reúne, em três capitais que administra, o mesmo número de partidos. Em Salvador, o hoje favorito Antonio Imbassahy (50% das intenções), em terceiro no ranking, aglutina 11 agremiações em torno de seu nome.
O pefelista Cássio Taniguchi, de Curitiba (quarto colocado no ranking Datafolha), uniu igual número de partidos para enfrentar Roberto Requião (PMDB), que acabou saindo da disputa.
Roberto Magalhães, de Recife, sétimo no ranking, também uniu 11 partidos para a campanha.
Entre as capitais não incluídas no levantamento do Datafolha, Cuiabá se destaca com 16 partidos apoiando o prefeito Roberto França, do PSDB.
Em Vitória, apesar de divergências sobre a presença do PPS na chapa, o prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) vai entrar na campanha com 12 partidos a tiracolo. O mesmo número ocorre em torno de Firmino Filho, do PSDB, prefeito de Teresina.
Campo Grande registra um caso curioso. O prefeito André Puccinelli (PMDB) está na disputa com 13 partidos. Adversário ferrenho do PT, ele vai ter outro ""ônibus" disputando a sua cadeira: oito legendas se uniram ao petista Ben Hur Ferreira. Em 1996, Puccinelli venceu o PT por margem mínima. O PMDB recebeu o troco em 1998, quando Zeca do PT elegeu-se governador, e promete uma campanha acirrada em Mato Grosso do Sul.
Manaus repete a disputa entre "ônibus", mas com algumas peculiaridades. O candidato à reeleição, Alfredo Nascimento (PL), recebeu o apoio do PFL do governador Amazonino Mendes e de outros sete partidos. Já o principal opositor, Eduardo Braga (PPB), vai ao pleito com oito legendas. A oposição na cidade perdeu a chance de ampliar ainda mais a frente porque Eron Berra (PC do B-PCB) e Serafim Corrêa (PSB-PT-PDT) saíram separadamente, como George Tassor (PSDB).
Antonio Valladares (PSB) e Ottomar Pinto (PTB), com oito aliados, tentam a reeleição em Aracaju e Boa Vista, respectivamente.
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