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09/11/2001
-
06h50
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Folha procurou Luiz Miranda de Andrade, o deputado Sebastião Madeira (PSDB-MA) e Alexandre Paes dos Santos, o APS, para falarem sobre os dois depósitos de R$ 25 mil feitos na conta da LS Distribuidora de Produtos Alimentícios Ltda., da qual Andrade é proprietário. Nenhum dos três respondeu às ligações.
O deputado Sebastião Madeira foi procurado em seu gabinete e na liderança do PSDB na Câmara. A assessoria da liderança do PSDB não conseguiu localizá-lo.
Madeira é o segundo tesoureiro do PSDB, responsável por emitir cheques e pagar contas do partido. Ele é suspeito de ter recebido R$ 50 mil do lobista APS, por meio de uma conta da LS Distribuidora. Madeira teria ajudado APS na aprovação, pelo Ministério da Saúde, do contrato com o laboratório Novartis para a distribuição do medicamento Glivec, que custará ao governo US$ 8,223 milhões por ano.
No caso do microempresário, a Folha deixou recados com sua secretária, que se identificou como Eunice. Ela disse que Andrade estava em viagem pelo interior do Maranhão. No dia 22 de outubro, antes de a reportagem obter os extratos da conta da LS Distribuidora, a Folha entrou em contato com Andrade. Ele disse que não conhecia Sebastião Madeira pessoalmente. "Só de ouvir falar", disse Andrade.
Segundo Andrade, a LS foi aberta em 29 de julho de 2000, data que tornaria impossível à empresa contribuir financeiramente com a campanha do deputado. Na prestação de contas que Madeira fez ao TRE, em 1998, porém, consta o nome do irmão de Luiz, Hamilton Miranda de Andrade, que contribuiu com R$ 950. "Eu nem votei nele. Eu votava na cidade de Paraíso. Agora que mudei o meu título para cá", disse. Ele descreveu seu negócio como uma microempresa voltada para o comércio de balas, que fatura "uns R$ 70 mil" por mês.
O escritório do advogado Felipe Amodeo, que representa Alexandre Paes dos Santos, informou que não iria falar sobre o assunto.
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A Folha procurou Luiz Miranda de Andrade, o deputado Sebastião Madeira (PSDB-MA) e Alexandre Paes dos Santos, o APS, para falarem sobre os dois depósitos de R$ 25 mil feitos na conta da LS Distribuidora de Produtos Alimentícios Ltda., da qual Andrade é proprietário. Nenhum dos três respondeu às ligações.
O deputado Sebastião Madeira foi procurado em seu gabinete e na liderança do PSDB na Câmara. A assessoria da liderança do PSDB não conseguiu localizá-lo.
Madeira é o segundo tesoureiro do PSDB, responsável por emitir cheques e pagar contas do partido. Ele é suspeito de ter recebido R$ 50 mil do lobista APS, por meio de uma conta da LS Distribuidora. Madeira teria ajudado APS na aprovação, pelo Ministério da Saúde, do contrato com o laboratório Novartis para a distribuição do medicamento Glivec, que custará ao governo US$ 8,223 milhões por ano.
No caso do microempresário, a Folha deixou recados com sua secretária, que se identificou como Eunice. Ela disse que Andrade estava em viagem pelo interior do Maranhão. No dia 22 de outubro, antes de a reportagem obter os extratos da conta da LS Distribuidora, a Folha entrou em contato com Andrade. Ele disse que não conhecia Sebastião Madeira pessoalmente. "Só de ouvir falar", disse Andrade.
Segundo Andrade, a LS foi aberta em 29 de julho de 2000, data que tornaria impossível à empresa contribuir financeiramente com a campanha do deputado. Na prestação de contas que Madeira fez ao TRE, em 1998, porém, consta o nome do irmão de Luiz, Hamilton Miranda de Andrade, que contribuiu com R$ 950. "Eu nem votei nele. Eu votava na cidade de Paraíso. Agora que mudei o meu título para cá", disse. Ele descreveu seu negócio como uma microempresa voltada para o comércio de balas, que fatura "uns R$ 70 mil" por mês.
O escritório do advogado Felipe Amodeo, que representa Alexandre Paes dos Santos, informou que não iria falar sobre o assunto.
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