Publicidade
Publicidade
22/11/2001
-
16h15
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
A Justiça paulista determinou hoje, por meio de uma liminar, o sequestro de bens e de dinheiro supostamente depositado em nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) e de seis familiares dele na ilha de Jersey, um paraíso fiscal britânico.
Foi concedido também um exame das contas bancárias e aplicações financeiras da empresa Red Ruby Ltda, cujos beneficiários seriam da família Maluf.
A decisão foi dada pela juíza Sílvia Maria Meirelles Novaes de Andrade, da 4ª Vara da Fazenda Pública, de São Paulo, que acatou a ação cautelar apresentada pelo Ministério Público de São Paulo, na terça-feira (20).
A juíza justificou sua decisão no fato de Maluf ser réu em outras ações civis públicas por suspeita de improbidade administrativa, e que o sequestro dos bens, visa preservar o interesse público.
Um ofício da Polícia de Berna, capital da Suíça, informando a movimentação de recursos de empresas que têm como beneficiário o ex-prefeito, também pesou na decisão.
De acordo com a juíza Sílvia Maria, estes recursos não foram declarados para a Justiça Eleitoral nem à Receita Federal.
Maluf, sua mulher Sylvia, os quatro filhos dele e uma nora negam que sejam beneficiários do dinheiro ou que tenham qualquer recurso em contas no exterior.
O dinheiro depositado em Jersey, em nome da empresa Red Ruby, já está bloqueado por medida administrativa do Citibank.
O pedido de exame das contas foi uma medida alternativa dos promotores para ter acesso às informações levantadas pelas investigações em curso na Suíça e em Jersey para apurar crimes de lavagem de dinheiro supostamente praticados pelo ex-prefeito.
O pedido de arresto dos bens será encaminhado a Jersey por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, que faz a intermediação da comunicação entre a Justiça brasileira e as autoridades estrangeiras.
Leia mais no especial caso Maluf
Justiça determina sequestro de bens e dinheiro de Maluf em Jersey
Publicidade
da Folha Online
A Justiça paulista determinou hoje, por meio de uma liminar, o sequestro de bens e de dinheiro supostamente depositado em nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) e de seis familiares dele na ilha de Jersey, um paraíso fiscal britânico.
Foi concedido também um exame das contas bancárias e aplicações financeiras da empresa Red Ruby Ltda, cujos beneficiários seriam da família Maluf.
A decisão foi dada pela juíza Sílvia Maria Meirelles Novaes de Andrade, da 4ª Vara da Fazenda Pública, de São Paulo, que acatou a ação cautelar apresentada pelo Ministério Público de São Paulo, na terça-feira (20).
A juíza justificou sua decisão no fato de Maluf ser réu em outras ações civis públicas por suspeita de improbidade administrativa, e que o sequestro dos bens, visa preservar o interesse público.
Um ofício da Polícia de Berna, capital da Suíça, informando a movimentação de recursos de empresas que têm como beneficiário o ex-prefeito, também pesou na decisão.
De acordo com a juíza Sílvia Maria, estes recursos não foram declarados para a Justiça Eleitoral nem à Receita Federal.
Maluf, sua mulher Sylvia, os quatro filhos dele e uma nora negam que sejam beneficiários do dinheiro ou que tenham qualquer recurso em contas no exterior.
O dinheiro depositado em Jersey, em nome da empresa Red Ruby, já está bloqueado por medida administrativa do Citibank.
O pedido de exame das contas foi uma medida alternativa dos promotores para ter acesso às informações levantadas pelas investigações em curso na Suíça e em Jersey para apurar crimes de lavagem de dinheiro supostamente praticados pelo ex-prefeito.
O pedido de arresto dos bens será encaminhado a Jersey por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, que faz a intermediação da comunicação entre a Justiça brasileira e as autoridades estrangeiras.
Leia mais no especial caso Maluf
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice