Publicidade
Publicidade
27/11/2001
-
16h39
LÉO GERCHMANN
e MAURO ALBANO
da Agência Folha
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) iniciaram hoje uma mobilização em dez Estados, invadindo ou acampando em frente a prédios do Banco do Brasil. O objetivo é renegociar as dívidas dos assentados e dos pequenos agricultores.
A coordenação nacional do MST disse à Agência Folha que, caso o Ministério da Fazenda não sinalize até as 12h de amanhã que está disposto a negociar, a orientação será para "radicalizar".
"Estamos tentando dialogar desde abril, mas, se até amanhã [hoje] o governo continuar se recusando a nos receber, vamos bloquear as agências e acampar lá dentro", disse o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues.
O dirigente calcula que cerca de 7.000 pessoas ligadas ao MST e ao MPA estejam participando da mobilização, que atinge os Estados da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
O MST pede a renegociação de R$ 4 bilhões das dívidas rurais de pequenos agricultores e assentados. "Os grandes fazendeiros puderam esticar por 25 anos o prazo de pagamento de dívidas de R$ 32 bilhões, mas os pequenos não são nem recebidos para conversar", disse Rodrigues.
RS
No Rio Grande do Sul, os sem-terra invadiram 14 agências do Banco do Brasil no interior do Estado, num movimento sincronizado.
O superintendente regional do BB, Dercy Alcântara, disse que vai entrar na Justiça com pedido de reintegração de posse das agências.
A Brigada Militar (a PM gaúcha) já anunciou que vai proteger as agências de possíveis danos, mas não vai retirar os militantes dos locais.
O MST diz que, caso não haja evolução nas negociações propostas, novas agências poderão ser invadidas amanhã.
''Não fossem as chuvas fortes que atingiram o Estado, teríamos ocupado umas 22 agências'', disse Adelar Pretto, coordenador do MST no Estado.
MST e agricultores invadem bancos em 10 Estados brasileiros
Publicidade
e MAURO ALBANO
da Agência Folha
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) iniciaram hoje uma mobilização em dez Estados, invadindo ou acampando em frente a prédios do Banco do Brasil. O objetivo é renegociar as dívidas dos assentados e dos pequenos agricultores.
A coordenação nacional do MST disse à Agência Folha que, caso o Ministério da Fazenda não sinalize até as 12h de amanhã que está disposto a negociar, a orientação será para "radicalizar".
"Estamos tentando dialogar desde abril, mas, se até amanhã [hoje] o governo continuar se recusando a nos receber, vamos bloquear as agências e acampar lá dentro", disse o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues.
O dirigente calcula que cerca de 7.000 pessoas ligadas ao MST e ao MPA estejam participando da mobilização, que atinge os Estados da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
O MST pede a renegociação de R$ 4 bilhões das dívidas rurais de pequenos agricultores e assentados. "Os grandes fazendeiros puderam esticar por 25 anos o prazo de pagamento de dívidas de R$ 32 bilhões, mas os pequenos não são nem recebidos para conversar", disse Rodrigues.
RS
No Rio Grande do Sul, os sem-terra invadiram 14 agências do Banco do Brasil no interior do Estado, num movimento sincronizado.
O superintendente regional do BB, Dercy Alcântara, disse que vai entrar na Justiça com pedido de reintegração de posse das agências.
A Brigada Militar (a PM gaúcha) já anunciou que vai proteger as agências de possíveis danos, mas não vai retirar os militantes dos locais.
O MST diz que, caso não haja evolução nas negociações propostas, novas agências poderão ser invadidas amanhã.
''Não fossem as chuvas fortes que atingiram o Estado, teríamos ocupado umas 22 agências'', disse Adelar Pretto, coordenador do MST no Estado.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice