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10/12/2001
-
18h28
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou hoje, em Porto Alegre, que o Congresso fará um "esforço hercúleo" para identificar fontes de financiamento que permitam elevar o salário mínimo para "cerca de R$ 200". O valor é superior ao estimado pelo governo _R$ 189 ou R$ 9 acima do mínimo atual.
"Pretendo fazer uma radiografia profunda em quase todas as alternativas que se têm hoje para que eventualmente possamos chegar aos R$ 200."
A declaração de Aécio é uma resposta ao presidente Fernando Henrique Cardoso que afirmou, na sexta-feira passada, que o aumento do mínimo para R$ 200 vai depender dos recursos disponíveis no Orçamento da União, que está tramitando no Congresso.
Sobre o Imposto de Renda, Aécio disse que a votação ocorrerá até amanhã. "Avançam-se os entendimentos para um reajuste linear em torno de 17,5%", afirmou.
Aécio descartou a possibilidade, "neste instante" de ser candidato do PSDB à Presidência da República. Disse não ser adequado lançar um terceiro nome, além do ministro da Saúde, José Serra, e do governador do Ceará, Tasso Jereissati.
"Não permiti que meu nome fosse colocado neste instante como mais um dos nomes do PSDB. Temos nomes qualificados."
Apesar desse descarte, o deputado não deixou de citar realizações de sua gestão na presidência da Câmara. Segundo ele, neste ano, a Câmara ''ressurgiu como poder autônomo ao limitar o número de medidas provisórias do governo".
Aécio citou que, em 2000, 83% das votações em caráter final tiveram como origem o Executivo e apenas 17%, o Legislativo. Neste ano, pelas contas de Neves, entre 60% e 65% dos projetos com as mesmas características se originaram no Legislativo.
O presidente da Câmara esteve em Porto Alegre para participar de reunião da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul).
Leia mais:
Deputado propõe taxar inativos para bancar reajuste do mínimo
Aécio diz que Congresso tentará chegar ao mínimo de R$ 200
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou hoje, em Porto Alegre, que o Congresso fará um "esforço hercúleo" para identificar fontes de financiamento que permitam elevar o salário mínimo para "cerca de R$ 200". O valor é superior ao estimado pelo governo _R$ 189 ou R$ 9 acima do mínimo atual.
"Pretendo fazer uma radiografia profunda em quase todas as alternativas que se têm hoje para que eventualmente possamos chegar aos R$ 200."
A declaração de Aécio é uma resposta ao presidente Fernando Henrique Cardoso que afirmou, na sexta-feira passada, que o aumento do mínimo para R$ 200 vai depender dos recursos disponíveis no Orçamento da União, que está tramitando no Congresso.
Sobre o Imposto de Renda, Aécio disse que a votação ocorrerá até amanhã. "Avançam-se os entendimentos para um reajuste linear em torno de 17,5%", afirmou.
Aécio descartou a possibilidade, "neste instante" de ser candidato do PSDB à Presidência da República. Disse não ser adequado lançar um terceiro nome, além do ministro da Saúde, José Serra, e do governador do Ceará, Tasso Jereissati.
"Não permiti que meu nome fosse colocado neste instante como mais um dos nomes do PSDB. Temos nomes qualificados."
Apesar desse descarte, o deputado não deixou de citar realizações de sua gestão na presidência da Câmara. Segundo ele, neste ano, a Câmara ''ressurgiu como poder autônomo ao limitar o número de medidas provisórias do governo".
Aécio citou que, em 2000, 83% das votações em caráter final tiveram como origem o Executivo e apenas 17%, o Legislativo. Neste ano, pelas contas de Neves, entre 60% e 65% dos projetos com as mesmas características se originaram no Legislativo.
O presidente da Câmara esteve em Porto Alegre para participar de reunião da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul).
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