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04/01/2002
-
17h14
da Folha Online
A embaixada brasileira em Berna, na Suíça, deve entregar na próxima semana uma carta rogatória ao governo do país com pedido de quebra de sigilo das contas bancárias e aplicações financeiras em nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e da empresa Red Ruby Ltd, cujos beneficiários seriam o ex-prefeito e seus familiares.
A expectativa é que o documento fosse entregue hoje, mas como nesta sexta-feira é feriado na Suíça, a carta só será entregue na próxima semana.
O pedido de informação foi determinado pela juíza Sílvia Maria Meirelles de Andrade, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a partir de uma medida cautelar apresentada pelo Ministério Público Estadual. A decisão da juíza foi mantido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo mediante recurso apresentado pela defesa do ex-prefeito.
A juíza determinou também que sejam bloqueados bens e dinheiro depositado na ilha britânica de Jersey, em nome de Paulo Maluf e de seus familiares.
Segundo informações da Polícia de Berna, Maluf é beneficiário de uma conta bancária aberta no Citibank da Suíça, em nome da empresa Red Ruby Ltd., que foi transferida, em janeiro de 1997, para a ilha de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha.
A polícia não informou qual a quantia estaria depositada. O Ministério Público, que investiga o caso, fala em US$ 200 milhões.
Maluf e seus familiares _a mulher Sylvia, os quatro filhos e uma nora_ negam que tenham a conta ou que sejam beneficiários da conta.
Leia mais no especial caso Maluf
Pedido de quebra de sigilo de Maluf na Suíça será entregue na 2ª
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A embaixada brasileira em Berna, na Suíça, deve entregar na próxima semana uma carta rogatória ao governo do país com pedido de quebra de sigilo das contas bancárias e aplicações financeiras em nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e da empresa Red Ruby Ltd, cujos beneficiários seriam o ex-prefeito e seus familiares.
A expectativa é que o documento fosse entregue hoje, mas como nesta sexta-feira é feriado na Suíça, a carta só será entregue na próxima semana.
O pedido de informação foi determinado pela juíza Sílvia Maria Meirelles de Andrade, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a partir de uma medida cautelar apresentada pelo Ministério Público Estadual. A decisão da juíza foi mantido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo mediante recurso apresentado pela defesa do ex-prefeito.
A juíza determinou também que sejam bloqueados bens e dinheiro depositado na ilha britânica de Jersey, em nome de Paulo Maluf e de seus familiares.
Segundo informações da Polícia de Berna, Maluf é beneficiário de uma conta bancária aberta no Citibank da Suíça, em nome da empresa Red Ruby Ltd., que foi transferida, em janeiro de 1997, para a ilha de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha.
A polícia não informou qual a quantia estaria depositada. O Ministério Público, que investiga o caso, fala em US$ 200 milhões.
Maluf e seus familiares _a mulher Sylvia, os quatro filhos e uma nora_ negam que tenham a conta ou que sejam beneficiários da conta.
Leia mais no especial caso Maluf
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