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12/07/2000
-
03h01
RUI NOGUEIRA e WILLIAM FRANÇA, da Folha de S.Paulo
O governo anuncia amanhã, às 16h, o plano de reequipamento da Aeronáutica. O plano ainda pode sofrer alterações de última hora, impostas pela equipe econômica, mas até ontem o investimento previsto era de US$ 3,5 bilhões.
A melhor notícia para a Força Aérea Brasileira é que, ainda este ano, ela vai receber uma injeção de R$ 500 milhões só para a compra de peças e de combustível. Com esse dinheiro, o Ministério da Defesa espera ter entre 65% e 70% da frota voando. Hoje apenas 45% da frota tem condições de vôo: 440 aviões estão parados.
Os US$ 3 bilhões restantes devem ser investidos em um prazo de dez anos, a maioria com financiamento dos fornecedores de equipamentos que venceram as licitações. Estados Unidos e Suécia são dois dos países em contato com o governo para concorrer.
A FAB espera poder comprar 20 novos caças e fazer de imediato a repotencialização dos motores e equipamentos dos velhos F-5. A substituição dos aviões de treinamento também são prioridade.
Nos últimos quatro meses caíram dois Xavantes em Fortaleza, provocando mortes. Isso tem levado os alunos a evitar, às vezes até a recusar, o treinamento de vôo nos velhos Xavantes.
As bases de Natal e Fortaleza continuam usando esses pré-caças de treinamento. Hoje, só a base de Santa Maria (RS) tem um programa em andamento de troca dos velhos Xavantes por supertucanos ALX.
Do dinheiro do plano de reequipamento da Aeronáutica sairá também a compra de um novo avião de transporte da Presidência, em substituição ao "Sucatão", e a modernização da frota de jatinhos que transporta autoridades.
A FAB vai comprar 12 novos aviões de transporte Casa 295 da Espanha. A lista prevê também novos Avro, 12 Hércules disponíveis na Itália, 20 caças supersônicos, 8 aviões de patrulha naval P-3C Orion e 66 Super-Tucano para patrulha na Amazônia. Os últimos aviões adquiridos pela FAB foram os T27, da Embraer, em 83.
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Governo promete US$ 3,5 bi à FAB
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O governo anuncia amanhã, às 16h, o plano de reequipamento da Aeronáutica. O plano ainda pode sofrer alterações de última hora, impostas pela equipe econômica, mas até ontem o investimento previsto era de US$ 3,5 bilhões.
A melhor notícia para a Força Aérea Brasileira é que, ainda este ano, ela vai receber uma injeção de R$ 500 milhões só para a compra de peças e de combustível. Com esse dinheiro, o Ministério da Defesa espera ter entre 65% e 70% da frota voando. Hoje apenas 45% da frota tem condições de vôo: 440 aviões estão parados.
Os US$ 3 bilhões restantes devem ser investidos em um prazo de dez anos, a maioria com financiamento dos fornecedores de equipamentos que venceram as licitações. Estados Unidos e Suécia são dois dos países em contato com o governo para concorrer.
A FAB espera poder comprar 20 novos caças e fazer de imediato a repotencialização dos motores e equipamentos dos velhos F-5. A substituição dos aviões de treinamento também são prioridade.
Nos últimos quatro meses caíram dois Xavantes em Fortaleza, provocando mortes. Isso tem levado os alunos a evitar, às vezes até a recusar, o treinamento de vôo nos velhos Xavantes.
As bases de Natal e Fortaleza continuam usando esses pré-caças de treinamento. Hoje, só a base de Santa Maria (RS) tem um programa em andamento de troca dos velhos Xavantes por supertucanos ALX.
Do dinheiro do plano de reequipamento da Aeronáutica sairá também a compra de um novo avião de transporte da Presidência, em substituição ao "Sucatão", e a modernização da frota de jatinhos que transporta autoridades.
A FAB vai comprar 12 novos aviões de transporte Casa 295 da Espanha. A lista prevê também novos Avro, 12 Hércules disponíveis na Itália, 20 caças supersônicos, 8 aviões de patrulha naval P-3C Orion e 66 Super-Tucano para patrulha na Amazônia. Os últimos aviões adquiridos pela FAB foram os T27, da Embraer, em 83.
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