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21/01/2002 - 12h09

Prévia do PT-RS será em 17 de março, mas partido tenta evitá-la

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SÍLVIA FREIRE
da Folha Online

O PT gaúcho marcou para o dia 17 de março a prévia que irá escolher o candidato do partido à sucessão ao governo do Rio Grande do Sul. Pela primeira vez no comando do Estado, o partido, no entanto, tenta chegar a um acordo entre os dois pré-candidatos -o governador Olívio Dutra e o prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro- para evitar uma disputa interna feita publicamente.

"A disputa deste ano no Rio Grande do Sul e no Brasil será muito acirrada e uma prévia sempre deixa sequelas", disse o coordenador-geral do programa de governo, Marcelino Pies, secretário Institucional do partido no Estado. Segundo ele, a disputa entre governador e prefeito da capital pode enfraquecer o partido.

Segundo Pies, a tentativa de acordo entre os pré-candidatos deve se concentrar até dia 15 de fevereiro, data marcada para a inscrição de candidatos à prévia. "O acordo pode sair depois, mas a data de 15 de fevereiro é um indicativo", disse o secretário da sigla.

O Diretório Estadual do PT se reuniu no sábado, em Porto Alegre, para definir o calendário eleitoral deste ano e discutir a conjuntura política no Estado diante da eleição de outubro. Foram estabelecidas também as diretrizes do programa de governo para os próximos quatro anos.

De acordo com o coordenador do programa, vai ser mantido um projeto de desenvolvimento para o Estado que relacione o avanço econômico com o político, com ênfase na pequena e média empresa, reforma agrária e agricultura familiar.

Para a área da segurança pública, ponto vulnerável do atual governo, o partido deve propor a maior integração entre a Polícia Civil e a Brigada Militar (Polícia Militar), o aumento do efetivo policial e o combate à "banda podre" das corporações.

O governo petista sofreu um desgaste no final do ano passado com a divulgação durante a CPI da Segurança de uma gravação em que um militante do partido pedia, em nome do governador, um abrandamento da repressão ao jogo do bicho para o então comandante da polícia.

O economista Diógenes de Oliveira, reconheceu que não havia sido autorizado por Dutra para falar em seu nome, mas a crise já havia se instalado.

Leia mais no especial Eleições 2002
 

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