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22/01/2002
-
15h03
da Folha Online
Ao comentar a possibilidade da proibição pelo governo da venda de telefones celulares pré-pagos, o vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Luciano Pizzatto (PFL-PR), afirmou hoje que a medida, isoladamente, não vai combater a criminalidade no país.
O Executivo alega que este tipo de aparelho impossibilita a identificação do portador e o rastreamento da origem das ligações, mas o congressista diz que o que o Brasil precisa é de "um conjunto de medidas duras para enfrentar a violência".
Para Pizzatto, a proibição dos celulares pré-pagos prejudicaria milhões de consumidores que utilizam o serviço, razão pela qual a proposta deveria ser melhor discutida, inclusive no âmbito do Legislativo.
"Será que as 6 milhões de pessoas que têm um imenso benefício com o sistema são todas criminosas? Não podemos prejudicar os cidadãos por alguns equívocos, talvez até de falta de investimento das companhias. Eu compreendo a intenção da proposta, mas nós precisamos de uma discussão ampla sobre o assunto", afirmou.
A telefonia celular está em discussão na Comissão de Defesa do Consumidor. A proposta cria o Cadastro Único Nacional da Telefonia Móvel Celular, um mecanismo de controle dos aparelhos e de desestímulo ao mercado ilegal.
Com Agência Câmara
Para deputado, fim do celular pré-pago não combaterá violência
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Ao comentar a possibilidade da proibição pelo governo da venda de telefones celulares pré-pagos, o vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Luciano Pizzatto (PFL-PR), afirmou hoje que a medida, isoladamente, não vai combater a criminalidade no país.
O Executivo alega que este tipo de aparelho impossibilita a identificação do portador e o rastreamento da origem das ligações, mas o congressista diz que o que o Brasil precisa é de "um conjunto de medidas duras para enfrentar a violência".
Para Pizzatto, a proibição dos celulares pré-pagos prejudicaria milhões de consumidores que utilizam o serviço, razão pela qual a proposta deveria ser melhor discutida, inclusive no âmbito do Legislativo.
"Será que as 6 milhões de pessoas que têm um imenso benefício com o sistema são todas criminosas? Não podemos prejudicar os cidadãos por alguns equívocos, talvez até de falta de investimento das companhias. Eu compreendo a intenção da proposta, mas nós precisamos de uma discussão ampla sobre o assunto", afirmou.
A telefonia celular está em discussão na Comissão de Defesa do Consumidor. A proposta cria o Cadastro Único Nacional da Telefonia Móvel Celular, um mecanismo de controle dos aparelhos e de desestímulo ao mercado ilegal.
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