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24/01/2002
-
06h37
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu ontem à noite, no Alvorada, a candidata do PFL à Presidência, Roseana Sarney (MA). A governadora afirmou antes do encontro que a visita não significava a desistência da sua candidatura, mas sim um esforço para construir uma candidatura única entre os aliados do governo.
Se a eleição fosse hoje, argumentou, a candidata provavelmente seria ela. Mas a sua intenção é adiar a escolha do candidato de consenso do governo para maio. Roseana pediu o encontro para discutir a sucessão presidencial num momento em que o ministro José Serra (Saúde), o candidato do PSDB, intensificou os entendimentos para uma aliança com o PMDB.
Ela solicitou formalmente o encontro a FHC há duas semanas, quando era tenso o ambiente entre PSDB e PFL. FHC ligou para Roseana no final da semana passada marcando o jantar de ontem. Nesse período, a governadora e FHC se falaram uma vez ou outra ao telefone. A relação dos dois nunca esteve abalada como a relação PSDB-PFL, devido a declarações de tucanos que qualificavam a maranhense como uma representante da oligarquia nordestina.
Antes de ir à Rússia, FHC visitou o patriarca do clã, o senador José Sarney (PMDB-AP), o que desanuviou o ambiente.
Segurança
Devido ao jantar, Roseana modificou sua agenda. A finalização das gravações para o programa de TV do PFL, prevista inicialmente para ontem, foi adiada para hoje. Ela viaja cedo para São Paulo, onde participa das gravações.
Na capital paulista, Roseana terá um encontro com o senador Romeu Tuma (PFL-SP) para discutir propostas para o seu programa na área de segurança pública. Ela já recebeu sugestões do deputado Moroni Torgan (PFL-CE) ontem em Brasília.
O programa já tem uma idéia central: a estadualização das penas, como nos EUA. Assim, alguns crimes poderiam ter uma pena mais pesada em determinados Estados.
Ontem, Roseana ligou para Serra pedindo um encontro na próxima semana. Foi um lance político para mostrar a insatisfação do PFL com a acelerada aproximação de Serra com o PMDB. FHC não tem interesse em abrir mão do apoio do PFL, mas a investida de Serra sobre o PMDB assustou os pefelistas.
Leia mais no especial Eleições 2002
FHC recebe pefelista em jantar
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O presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu ontem à noite, no Alvorada, a candidata do PFL à Presidência, Roseana Sarney (MA). A governadora afirmou antes do encontro que a visita não significava a desistência da sua candidatura, mas sim um esforço para construir uma candidatura única entre os aliados do governo.
Se a eleição fosse hoje, argumentou, a candidata provavelmente seria ela. Mas a sua intenção é adiar a escolha do candidato de consenso do governo para maio. Roseana pediu o encontro para discutir a sucessão presidencial num momento em que o ministro José Serra (Saúde), o candidato do PSDB, intensificou os entendimentos para uma aliança com o PMDB.
Ela solicitou formalmente o encontro a FHC há duas semanas, quando era tenso o ambiente entre PSDB e PFL. FHC ligou para Roseana no final da semana passada marcando o jantar de ontem. Nesse período, a governadora e FHC se falaram uma vez ou outra ao telefone. A relação dos dois nunca esteve abalada como a relação PSDB-PFL, devido a declarações de tucanos que qualificavam a maranhense como uma representante da oligarquia nordestina.
Antes de ir à Rússia, FHC visitou o patriarca do clã, o senador José Sarney (PMDB-AP), o que desanuviou o ambiente.
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Devido ao jantar, Roseana modificou sua agenda. A finalização das gravações para o programa de TV do PFL, prevista inicialmente para ontem, foi adiada para hoje. Ela viaja cedo para São Paulo, onde participa das gravações.
Na capital paulista, Roseana terá um encontro com o senador Romeu Tuma (PFL-SP) para discutir propostas para o seu programa na área de segurança pública. Ela já recebeu sugestões do deputado Moroni Torgan (PFL-CE) ontem em Brasília.
O programa já tem uma idéia central: a estadualização das penas, como nos EUA. Assim, alguns crimes poderiam ter uma pena mais pesada em determinados Estados.
Ontem, Roseana ligou para Serra pedindo um encontro na próxima semana. Foi um lance político para mostrar a insatisfação do PFL com a acelerada aproximação de Serra com o PMDB. FHC não tem interesse em abrir mão do apoio do PFL, mas a investida de Serra sobre o PMDB assustou os pefelistas.
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