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25/01/2002
-
06h51
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
Roseana Sarney, pré-candidata do PFL à Presidência, embutiu às pressas o tema da segurança pública em seu programa partidário, que será exibido no próximo dia 31. Até então, os comerciais davam prioridade aos programas sociais implantados pela governadora no Maranhão.
O assunto ganhou especial importância nos debates de campanha deste ano após o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). O PFL quer encampar o tema e ainda evitar que as declarações do presidente do PT, José Dirceu, que insinuou que o partido instigava o "ódio e a violência" contra os petistas, cause uma possível repercussão negativa à imagem da pefelista.
Para produzir o bloco sobre segurança pública, o PFL convocou anteontem, um dia antes da gravação, o senador Romeu Tuma (SP) e o deputado federal Moroni Torgan (CE), que foi o responsável pelo programa de segurança da legenda. Os dois são policiais.
Ontem, Tuma e Torgan passaram o dia inteiro, ao lado de Roseana, gravando as entrevistas que serão exibidas na televisão.
O partido pretende mostrar a atuação de Torgan como relator da CPI do Narcotráfico e valorizar a imagem de Tuma como o "xerife" de São Paulo -candidato à prefeitura, na eleição de 2000, o senador ostentou uma estrela dourada no peito.
"Acho um absurdo [o uso político da morte do prefeito]. Mas o crime virou político porque é um político que foi morto", afirmou Tuma, que foi chamado a participar do programa, por telefone, um dia antes da gravação.
Segundo a assessoria, o programa deverá citar também um prêmio que o Estado do Maranhão recebeu da Unesco (Organização das Nações Unidos para a Educação, Ciência e Cultura) e do Instituto Ayrton Senna, em 1998, por apresentar baixos índices de criminalidade.
A assessoria da pefelista disse que o tema já fazia parte do roteiro original do programa. Afirmou, no entanto, que o tempo reservado para discutir as propostas da pefelista foi aumentado.
O PFL terá direito a 20 minutos de programa em cadeia nacional. Desse total, ainda não foi definido quanto tempo será destinado à discussão da segurança.
O marqueteiro Nizan Guanaes não participou ontem das gravações. Ele está na Espanha, de férias. A assessoria informou que Guanaes acompanhou os trabalhos por telefone.
Social
Além da questão da segurança, o partido irá explorar o Programa do Meu Primeiro Emprego e o Programa de Aceleração Escolar, implantados pela governadora no Maranhão. Nas inserções já exibidas, os dois programas apenas foram citados. Não houve uma explicação detalhada sobre conteúdo, abrangência ou resultados.
Segundo a assessoria da presidenciável, isso fazia parte da estratégia de marketing. A explicação sobre os programas será feita no horário partidário do dia 31.
A governadora deve voltar hoje cedo ao Maranhão. O retorno, previsto para ontem à noite, foi adiado por causa do atraso nas gravações.
PFL chama Tuma às pressas e inclui segurança no seu programa
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da Folha de S.Paulo
Roseana Sarney, pré-candidata do PFL à Presidência, embutiu às pressas o tema da segurança pública em seu programa partidário, que será exibido no próximo dia 31. Até então, os comerciais davam prioridade aos programas sociais implantados pela governadora no Maranhão.
O assunto ganhou especial importância nos debates de campanha deste ano após o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT). O PFL quer encampar o tema e ainda evitar que as declarações do presidente do PT, José Dirceu, que insinuou que o partido instigava o "ódio e a violência" contra os petistas, cause uma possível repercussão negativa à imagem da pefelista.
Para produzir o bloco sobre segurança pública, o PFL convocou anteontem, um dia antes da gravação, o senador Romeu Tuma (SP) e o deputado federal Moroni Torgan (CE), que foi o responsável pelo programa de segurança da legenda. Os dois são policiais.
Ontem, Tuma e Torgan passaram o dia inteiro, ao lado de Roseana, gravando as entrevistas que serão exibidas na televisão.
O partido pretende mostrar a atuação de Torgan como relator da CPI do Narcotráfico e valorizar a imagem de Tuma como o "xerife" de São Paulo -candidato à prefeitura, na eleição de 2000, o senador ostentou uma estrela dourada no peito.
"Acho um absurdo [o uso político da morte do prefeito]. Mas o crime virou político porque é um político que foi morto", afirmou Tuma, que foi chamado a participar do programa, por telefone, um dia antes da gravação.
Segundo a assessoria, o programa deverá citar também um prêmio que o Estado do Maranhão recebeu da Unesco (Organização das Nações Unidos para a Educação, Ciência e Cultura) e do Instituto Ayrton Senna, em 1998, por apresentar baixos índices de criminalidade.
A assessoria da pefelista disse que o tema já fazia parte do roteiro original do programa. Afirmou, no entanto, que o tempo reservado para discutir as propostas da pefelista foi aumentado.
O PFL terá direito a 20 minutos de programa em cadeia nacional. Desse total, ainda não foi definido quanto tempo será destinado à discussão da segurança.
O marqueteiro Nizan Guanaes não participou ontem das gravações. Ele está na Espanha, de férias. A assessoria informou que Guanaes acompanhou os trabalhos por telefone.
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Além da questão da segurança, o partido irá explorar o Programa do Meu Primeiro Emprego e o Programa de Aceleração Escolar, implantados pela governadora no Maranhão. Nas inserções já exibidas, os dois programas apenas foram citados. Não houve uma explicação detalhada sobre conteúdo, abrangência ou resultados.
Segundo a assessoria da presidenciável, isso fazia parte da estratégia de marketing. A explicação sobre os programas será feita no horário partidário do dia 31.
A governadora deve voltar hoje cedo ao Maranhão. O retorno, previsto para ontem à noite, foi adiado por causa do atraso nas gravações.
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