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29/01/2002
-
10h05
da Folha Online
O 2º Fórum Social Mundial, que começa na próxima quinta-feira (31) em Porto Alegre, terá o lançamento de um relatório sobre Direitos Humanos elaborados por ONGs (Organizações Não-Governamentais) e entidades que promovem o evento.
O texto, que terá versões em português e em inglês, traz relatos sobre a prática de tortura, assassinatos e outras formas de desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Entre elas, estão acusações às Forças Armadas, que vão de a presença de grande número de alcoólatras e usuários de drogas à prática de tortura por seus integrantes, passando por espionagem e desaparecidos políticos.
O relatório também trata do julgamento do massacre do Carandiru, que ficou conhecido como a maior matança da história das penitenciárias brasileiras, e dos confrontos ocorridos na avenida Paulista, durante protesto contra a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), nos quais, de acordo com o texto, 69 pessoas foram presas (40 menores de idade), e cem ficaram feridas.
Outro tema presente é a violência no campo, com destaque para o massacre de Eldorado dos Carajás, no qual morreram 19 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), uma das entidades organizadoras do fórum.
O prefácio é escrito por d. Paulo Evaristo Arns, e o relatório conta com textos, entre outros, dos jornalistas José Arbex Jr e Maria Luisa Mendonça, Marilda Ferri, e do escritor Frei Betto.
Fórum Social divulga relatório sobre Direitos Humanos
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O 2º Fórum Social Mundial, que começa na próxima quinta-feira (31) em Porto Alegre, terá o lançamento de um relatório sobre Direitos Humanos elaborados por ONGs (Organizações Não-Governamentais) e entidades que promovem o evento.
O texto, que terá versões em português e em inglês, traz relatos sobre a prática de tortura, assassinatos e outras formas de desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Entre elas, estão acusações às Forças Armadas, que vão de a presença de grande número de alcoólatras e usuários de drogas à prática de tortura por seus integrantes, passando por espionagem e desaparecidos políticos.
O relatório também trata do julgamento do massacre do Carandiru, que ficou conhecido como a maior matança da história das penitenciárias brasileiras, e dos confrontos ocorridos na avenida Paulista, durante protesto contra a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), nos quais, de acordo com o texto, 69 pessoas foram presas (40 menores de idade), e cem ficaram feridas.
Outro tema presente é a violência no campo, com destaque para o massacre de Eldorado dos Carajás, no qual morreram 19 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), uma das entidades organizadoras do fórum.
O prefácio é escrito por d. Paulo Evaristo Arns, e o relatório conta com textos, entre outros, dos jornalistas José Arbex Jr e Maria Luisa Mendonça, Marilda Ferri, e do escritor Frei Betto.
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